Ancoradouro: "Estamos vendendo a possibilidade de viajar"
O vice-presidente da consolidadora, Cássio Oliveira, participou da LIVE PANROTAS: Retomada das Viagens
![LIVE PANROTAS – Retomada das Viagens, mediada por Artur Luiz Andrade, da PANROTAS, reuniu os diretores gerais da Lufthansa-Swiss (Annette Taueber), Air France-KLM (Jean-Marc Pouchol) e Tap (Mário Carvalho), além do vice-presidente da Ancoradouro, Cássio Oliveira](https://cdn.panrotas.com.br/portal-panrotas-statics/media-files-cache/304021/94374ff9bb6f86c33806ae485eb3f8aaliveancoradouro/41,0,1387,828/1206,720,0.29/0/default.jpg)
“O mercado internacional como um todo está reagindo lentamente, mas a questão das fronteiras é fundamental. Mesmo ainda muito longe do que era antes, vemos um crescimento mensal, pois temos muitos brasileiros com passaporte europeu. Para dezembro esperamos ter algo em torno de 50% da capacidade. Nossa crença absoluta é que, quando houver sinalização de abertura de fronteiras, teremos de gerenciar oferta. Hoje estamos gerenciando demanda, pois ela não existe, mas, no futuro, teremos de pedir mais voos”, afirma o vice-presidente da Ancoradouro.
FLEXIBILIDADE E TARIFAS
Com políticas de flexibilidade por parte das companhias aéreas bem claras, a indústria de distribuição também possui total interesse na flexibilização dos bilhetes aéreos, uma vez que as consolidadoras acabam tendo trabalho dobrado com reembolsos. Por falta de demanda e com restrições de viagens, o que se está vendendo é flexibilidade.
“Estamos vendendo a possibilidade de poder viajar até 2021 com preços atraentes. Temos uma posição de conseguir avaliar o preço médio praticado em dólar e realmente está excelente. Nosso trabalho como agentes de viagens é convencer o passageiro de que ele pode comprar, de que voar é seguro e que o preço que tem hoje, em março do ano que vem, por exemplo, não terá mais. Vamos fazer receita, pois acomodar este passageiro mais para frente nós vamos conseguir”, diz Oliveira.
![Cássio Oliveira, vice-presidente da Ancoradouro](https://cdn.panrotas.com.br/portal-panrotas-statics/media-files-cache/304022/817eae0e49ff7a977ac6d93208c48215cassio/8,0,1387,828/1206,720,0.33/0/default.jpg)
Para Oliveira, o principal para os agentes de viagens é ter autoconfiança e acreditar no negócio. A oportunidade de venda existe, mesmo com as fronteiras fechadas. A capacidade de parcelamento dos bilhetes está maior do que um ano atrás e é preciso admitir que viajar é seguro.
“As restrições que ainda temos, em algum momento elas vão cair. Sempre fui um otimista e tenho certeza de que vamos vencer mais essa crise.”