R11 encara com otimismo processo de volta dos cruzeiros
Revista PANROTAS traz a perspectiva da R11 Tavel sobre a volta dos cruzeiros

“Em nenhum momento a gente parou de atender, de prestar suporte e de vender”, conta Amaral, lembrando dos dias mais críticos do último ano. Segundo conta ele, o que aconteceu em um momento em que as viagens de cruzeiro estavam inacessíveis, foi uma inevitável redução na procura e um novo formato de trabalho, com a equipe atuando remotamente. “Nesse período a gente estimulou e deu suporte ao trade com o nível de serviço que sempre tivemos”, reforça.
A R11 representa no Brasil as marcas Royal Caribbean International (que conta com uma frota de 25 navios), Celebrity Cruises (são 13 embarcações), Azamara (dois navios: Azamara Journey e Azamara Quest) e Silversea (dez embarcações).
Parte dos navios dessas empresas integra a frota que lidera a volta das viagens de cruzeiro pelo mundo. O Quantum of the Seas, da Royal Caribbean, por exemplo, já voltou a operar desde o porto de Cingapura, com cruzeiros de duas a quatro noites, de maneira exclusiva para residentes daquele destino. Há outras embarcações e rotas comercializadas pela R11 que logo voltarão a operar também.
VOLTA AO CARIBE
O caso mais próximo à realidade brasileira, em termos geográficos e temporais, é o do Caribe, com o retorno das navegações de Royal Caribbean e Celebrity Cruises em junho.
O navio Millennium, da Celebrity Cruises, partirá de St, Marteen (Phillipsburg), no dia 5, em cruzeiros de sete noites, com escalas em portos de Aruba, Curaçao, Barbados, Tortola e Santa Lúcia.
O Adventure of the Seas, da Royal, vai sair em 12 de junho de Nassau, nas Bahamas, com viagens de sete noites e itinerários em Grand Bahama Island, CocoCay e Cozumel, no México.
E o Vision of the Seas, também da Royal e também com viagens de sete noites, terá saída no dia 26 de junho a partir de Bermudas, visitando CocoCay, nas Bahamas.

REGRAS
Em todos os casos citados acima, com exceção do Quantum of the Seas, o embarque é atrelado necessariamente à imunização da covid-19. Para entrar, os hóspedes precisam apresentar certificado de vacinação e os menores de 18 anos precisam de exames de coronavírus com resultado negativo feitos, pelo menos, com 72 horas de antecedência ao ingresso no navio.
“Essas regras, aliadas aos protocolos de higiene já existentes e elevados, compõem um ambiente bem conhecido de segurança nos cruzeiros”, reforça o diretor da R11. De acordo o executivo, as práticas de cada companhia são somadas a um manual geral montado pela Clia, orientando a maneira como as empresas devem trabalhar.
Além do acumulado de protocolos, a própria experiência e vivência dos passageiros entra nessa conta como mais um fator de proteção dentro da rotina de viagens em navios. “Cada companhia está pronta para lidar com essas questões, mas o mais importante é oferecer fé- rias inesquecíveis”, acrescenta Amaral.
ESTADOS UNIDOS
Na lista de destinos que voltam a ser atendidos pelas parceiras da R11, chama a atenção a ausência de portos dos Estados Unidos. Segue assim enquanto a CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) não libera a operação de cruzeiros na região.
Há, no entanto, expectativas para que a volta das operações por lá voltem a acontecer até o final de julho ou talvez até antes. “Todos nós estamos esperando esse momento de volta à normalidade, mas é necessário entender e respeitar a decisão de cada país”, pontua o executivo.
DESTINOS AFETIVOS
Perguntado sobre uma possível tendência do turista de buscar novos destinos quando a retomada se concretizar, Amaral mostra uma visão bem particular. Na visão dele, o maior desejo do viajante agora é voltar aos lugares que mais o agradaram em momentos anteriores.
“Durante a pandemia percebi um saudosismo muito grande de lugares que não podiam ser visitados. Acho que o turista vai querer voltar ao seu destino do coração. E, naturalmente, o cruzeirista vai querer voltar para os cruzeiros”, diz.
A reportagem completa está disponível a seguir.