Respeito orientou retomada da Costa Cruzeiros aos mares
A Costa Cruzeiros participa da edição 1.470 da Revista PANROTAS

O ritmo compassado desse retorno planejado pode ser visto como uma prova da maneira meticulosa com a qual a Costa decidiu lidar com a pandemia, seus efeitos e os caminhos para retomar os negócios. De acordo com o presidente executivo da Costa Cruzeiros para a América Central e do Sul, Dario Rustico, a palavra que orientou as ações da companhia no último ano foi: respeito. “Esse foi o termo que escolhemos para lidar com esse tempo”, reitera.
O executivo lembra que, de março do ano passado até agora, a empresa fez questão de preservar os postos de trabalho e tomar atitudes que visassem, em primeiro lugar, à preservação da saúde, tanto de hóspedes como de colaboradores. “Optamos pela paralisação voluntária dos cruzeiros quando a pandemia foi decretada e rapidamente começamos a atuar na repatriação dessas pessoas e depois na elaboração de processos que permitissem uma volta segura”, afirma o executivo.
PLANOS INALTERADOS
A conduta guiada pelo respeito, segundo Rustico, também pode ser vista na maneira com que a empresa escolhe olhar para o mercado. De acordo com o executivo, mesmo em tempos sem viagem a Costa não deixou de procurar entender os anseios do viajante para agir de acordo. Dessa observação nasceram as diretrizes que aos poucos devem modificar a for- ma como a companhia oferece viagens, enfatizando mais as opções de entretenimento, gastronomia e dando mais tempo de parada em portos para os viajantes.
“São decisões que já estavam no radar da empresa antes da pandemia e que continuaram sendo demandas dos viajantes. Isso vale também para o planejamento de expansão que tínhamos e que não foi alterado, tanto é que inauguramos o Costa Firenze durante a pandemia e ainda vamos inaugurar nosso maior navio, o Costa Toscana, este ano”, pontua o presidente executivo, destacando o navio que fará sua estreia mundial no Brasil.

PROTOCOLOS E VACINAÇÃO
Enquanto aguardava as autorizações para voltar a navegar, a direção da Costa Cruzeiros montou o Protocolo de Segurança da Costa, com ações de saúde e higiene projetadas especificamente para garantir a melhor experiência de férias com a máxima segurança.
A cartilha foi desenvolvida pela companhia marítima em colaboração com um grupo de cientistas independentes, especializados em Saúde Pública e coordenados pela V.I.H.T.A.L.I., braço da Universidade Católica de Roma. A realização desse trabalho foi fundamental para conseguir a autorização de retorno e é a base para a retomada das operações da empresa em todo o mundo.
Esse protocolo, entretanto, não faz menção às vacinas, que começaram a surgir no final de 2020. E embora muitas companhias do setor tenham optado por tornar a vacinação obrigatória para viajantes e tripulação de seus navios, na Costa esse fator ainda não é regra. “Tanto no Brasil como na Europa observamos um quadro onde as vacinas ainda são destinadas a grupos prioritários e não a toda a população. Por isso os números da vacinação ainda não são muito consideráveis e optamos por não ser esse um item obrigatório”, diz Rustico.
As viagens nos navios da empresa são, no entanto, resguardadas por uma série de testagens e de exames, sem os quais não é possível embarcar.
A entrevista com o presidente executivo da Costa Cruzeiros, as informações sobre a retomada das navegações da empresa e as perspectivas para a temporada brasileira esta na edição 1.470 da Revista PANROTAS que você pode ler a seguir.