Temporada de cruzeiros deve movimentar 674 mil viajantes e reforça papel dos agentes
Segundo a presidente da Abav Nacional, 80% das viagens foram vendidas por estes profissionais
A temporada brasileira de cruzeiros marítimos 2025/2026 já começou e deve movimentar o Turismo nacional até abril de 2026. Segundo a Clia Brasil, mais de 674 mil viajantes devem embarcar em roteiros pelo Brasil e América do Sul neste período.
Com cerca de 80% das viagens vendidas por agentes de viagens, a Abav Nacional destaca que ainda há tempo para escolher o itinerário ideal, que pode variar de minicruzeiros de fim de semana a roteiros mais longos.
“Há opções para todos os estilos, desde os cruzeiros tradicionais até os temáticos, voltados para música, bem-estar e datas como Réveillon ou Natal. Os agentes de viagens conhecem cada detalhe, desde documentação necessária até o perfil de cada embarcação e, por isso, respondem por mais de 80% das vendas no País”
Ana Carolina Medeiros, presidente da Abav Nacional
No porto de Santos (SP), o maior do Brasil, a temporada teve início em 26 de outubro. De acordo com o Terminal Giusfredo Santini (Concais), estão previstas 133 escalas em 95 dias de operação, com 14 embarcações passando pelo terminal – cinco em escalas regulares e nove em trânsito. Os itinerários incluem desde minicruzeiros de três ou quatro noites até viagens de sete noites, com destinos como Buenos Aires, Montevidéu, Salvador e Maceió.
Ana Carolina reforça ainda a importância de atenção à documentação, especialmente nas viagens pelo Mercosul. “É possível embarcar com o RG, desde que o documento tenha menos de dez anos de emissão”, lembra a executiva, destacando o cuidado redobrado no embarque de menores de idade.
Além das opções de lazer, o setor de cruzeiros também é um importante motor econômico. De acordo com a Clia Brasil, a movimentação de embarques e desembarques gera mais de R$ 577 milhões em tributos, enquanto o impacto econômico por turista chega a R$ 918,15 nas cidades de embarque e desembarque e R$ 709,47 nos pontos de escala.
“Para nós, agentes de viagens, o cruzeiro marítimo é um pilar do Turismo e da economia. Ele proporciona que o viajante conheça vários destinos sem sair da sua cabine. Trata-se de um segmento de alto valor agregado, que movimenta uma ampla cadeia de serviços e exige conhecimento especializado em cada etapa, do roteiro à escolha da cabine, do pacote de bebidas às excursões em terra”, acrescenta a presidente da Abav.
