O Chile recebeu um pouco mais de 4,51 milhões de turistas estrangeiros entre janeiro e dezembro de 2019. O número representa uma queda de 21,1% em relação ao mesmo período de 2018, quando o país abriu as portas para mais de 5,72 milhões. O país enfrentou uma onda de protestos nos últimos meses do ano, mas as manifestações não são o principal motivo citado pela diminuição de visitantes internacionais, e sim o enfraquecimento da economia de um mercado emissor chave, a Argentina.

"Essa baixa corresponde, majoritariamente, à queda do mercado argentino, que diminuiu substancialmente suas vindas devido à situação econômica que o país enfrenta. Em 2019, a baixa de turistas argentinos foi de 40,7% comparado ao ano anterior, o que impulsiona uma queda do número geral, porque estamos falando, só em relação ao mercado argentino, de 986 mil turistas a menos", explicou a subsecretária de Turismo do Chile, Mónica Zalaquett.

A estratégia do Chile agora é diversificar seus mercados com o objetivo de potencializar a chegada de turistas com estada mais longa e maior gasto. Alguns marcados estratégicos já demonstraram aumento de visitas ao Chile em 2019: Espanha (+6,6%), China (+4,6%), Alemanha (+2,7%), Inglaterra (+2,3%), Estados Unidos (+1,1%) e Canadá (+1%).