África do Sul planeja reintroduzir Turismo até setembro

Segundo a African Travel and Tourism Association (ATTA), relatórios de que o Turismo internacional da África do Sul só será reaberto em 2021 são prematuros, uma vez que a estratégia de risco do país se baseia em níveis de bloqueio e, não, em datas. O lobby que está sendo realizado pela indústria para a reabertura em fases está para o dia 1º setembro, com base em rigorosos protocolos de segurança e saúde.

A estratégia de recuperação proposta pelo país prevê uma fase inicial de preparação de seis a oito semanas, seguida de uma fase experimental, na qual é permitido viajar para a África do Sul a partir de mercados de fontes seguras com perfis de risco e estágios de pandemia semelhantes. Esses viajantes seriam examinados, todos os protocolos rigorosos de segurança estariam em vigor e o foco estaria em produtos de baixo contato e áreas de baixo risco, tradicionalmente com baixa densidade.

Na fase 2, o país expandiria ainda mais os principais mercados, assim como as experiências oferecidas, até que, na fase 3, o acesso aéreo seria totalmente aberto e o destino pudesse reiniciar sua estratégia de crescimento a longo prazo. Ao mesmo tempo, a África do Sul terá que se concentrar em continuar criando um ambiente propício ao Turismo, que contemple mais isenções de visto, um sistema eVisa robusto, a fixação de licenças e autorizações de veículos e a liberalização do ar.entra

“Estamos confiantes de que a economia do Turismo da África do Sul poderá retornar com segurança se seguirmos as melhores práticas globais e os protocolos abrangentes que desenvolvemos. Ao abrir o mais cedo possível até 1º de setembro, de maneira responsável, economizaremos todo o fluxo de receita de Turismo de entrada em 2021”, afirmou a entidade.

IMPORTÂNCIA DO TURISMO
O Turismo receptivo emprega mais de 375 mil pessoas na África do Sul e contribui com 8,7% das exportações. Estima-se que mais de 40 mil empregos já foram perdidos no setor. Há também efeitos indiretos significativos em outras esferas da economia como resultado de não haver Turismo e viagens internacionais, o que também afetará o status do país como um hub regional e o principal destino africano, caso os países vizinhos abram suas fronteiras mais rapidamente.