Artur Luiz Andrade   |   25/10/2020 18:06   |   Atualizada em 25/10/2020 18:19

Argentina permitirá turistas do Brasil e países vizinhos em novembro

A partir de 2-11 turistas do Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai poderão viajar para Argentina


Divulgação
Aeroporto de Ezeiza
Aeroporto de Ezeiza
O ministro de Turismo e Esportes da Argentina, Matías Lammens, anunciou ontem, 24, em entrevista a uma rádio argentina (a Rádio Mitre), que a partir de 2 de novembro turistas do Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile poderão entrar na Argentina, apresentando um teste negativo PCR para covid-19, uma declaração de saúde e com monitoramento de temperatura na chegada. Não será preciso fazer quarentena. As fronteiras argentinas ficaram fechadas para o Turismo por mais de sete meses.

Segundo o ministro, a entrada por avião deverá ser apenas pelo Aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, e por via marítima, muito comum para uruguaios, pelo porto da capital argentina. Os protocolos oficiais ainda serão anunciados, pois se avalia a necessidade de um teste ao se chegar na Argentina, para dar mais segurança a todos.

Serão instalados 18 hospitais de campanha em destinos turísticos selecionados e os visitantes identificados com covid-19 serão isolados imediatamente. Lammens disse que o governo tem trabalhado de forma coordenada, com o Ministério da Saúde e a Província de Buenos Aires, para que a temporada de verão ocorra com todos os cuidados.

Wikicommons

URUGUAI DESAPROVA
As autoridades uruguaias reagiram e disseram que não irão proibir, mas desestimular as viagens dos cidadãos do Uruguai à Argentina. Os uruguaios que viajarem para a Argentina deverão fazer quarentena de 14 dias na volta e fazer três testes de covid-19, pagos pela viajante: na ida, na volta e sete dias após o retorno.

As fronteiras uruguaias devem ficar fechadas durante todo o verão. Nem mesmo argentinos com casa em Punta del Este poderão entrar no Uruguai. “Não colocaremos as receitas de Turismo à frente da saúde do povo”, disseram as autoridades uruguaias, segundo o La Nación.

Leia as notícias sobre o tema noLa Voz e La Nación.



Tópicos relacionados