Em Évora, Abreu e Turismo de Portugal destacam novo olhar para destinos do país
Abreu e Turismo de Portugal reforçam a importância de revelar destinos menos explorados

ÉVORA (Portugal) - O quarto dia do MegaFam 185 anos Abreu, organizado pela operadora Abreu, arcou a chegada do grupo ao Alentejo, uma das regiões mais ricas em patrimônio histórico e cultural de Portugal. O desembarque aconteceu no final da tarde, seguido por um city tour noturno pelas ruas de Évora e um jantar no restaurante Degust'AR, no hotel M'Ar de Ar Aqueduto. Mas, mais do que a beleza do centro histórico ou a atmosfera medieval que envolve a cidade, o grande destaque do dia veio das falas de Ronnie Corrêa, diretor geral da Abreu no Brasil, e de Bernardo Cardoso, diretor do Turismo de Portugal no Brasil.
Ambos participaram desta etapa da programação para reforçar um ponto crucial da viagem: mostrar aos agentes um Portugal que vai além do imaginário turístico comum. Um Portugal interior, diverso, autêntico - e que pode e deve ser explorado pelo público brasileiro.
Durante o passeio, guiado por André Machorrinho, os participantes tiveram uma primeira introdução à história local. O guia contou lendas e curiosidades, como a da Torre das Cinquinhas, ligada às origens da cidade e aos conflitos medievais, contextualizando Évora como um território marcado por disputas, fé e tradições que se preservam há séculos. Entre os vinhedos do Peramanca e os monumentos que atravessaram gerações, a cidade revela-se uma síntese viva da história portuguesa.
Mas foi nas conversas com Ronnie e Bernardo que a proposta dessa etapa do MegaFam ganhou sentido mais profundo.
Ronnie Corrêa ressaltou que a Abreu tem a responsabilidade - e o compromisso - de apresentar aos agentes um Portugal que ainda não faz parte das rotas tradicionais, e esta viagem com as agentes tem esse sentido. "O objetivo aqui é mostrar um Portugal diferente do que as pessoas habitualmente conhecem. Do nosso grupo, pouquíssimos já haviam visitado a Madeira, por exemplo, e menos ainda tinham vindo a Évora. É isso que queremos: ampliar repertórios, tirar o trade da zona de conforto e revelar cidades e conceitos novos", explicou.

Para ele, é justamente esse olhar ampliado que gera oportunidade de negócio:
"Vender o que todo mundo já vende não transforma nada. Mostrar o interior, o diverso, o autêntico, sim. isso é papel de uma operadora que conhece o destino, que tem confiança e estrutura para entregar programações diferenciadas".
Ronnie Corrêa
Na mesma linha, Bernardo Cardoso reforçou que o Turismo de Portugal tem buscado incentivar cada vez mais a descentralização das viagens. "Hoje já não é tão necessário incentivarmos que venham para Lisboa, por exemplo. Lisboa se tornou natural. O interior é onde estão as histórias únicas", disse.
Ele destacou o simbolismo da Abreu como a agência de viagens mais antiga do mundo, nascida justamente nesse país pequeno, mas de riqueza cultural imensa: "Quando uma operadora como a Abreu se propõe a explorar o interior, ela entende que é ali que está o diferencial. E é isso que os viajantes querem: algo que fuja do comum".
Com essa perspectiva, o primeiro contato do grupo com Évora ganhou novo peso: não apenas uma visita, mas um convite para enxergar Portugal de outra forma - e levar essa descoberta ao consumidor brasileiro.
O dia terminou com um jantar especial no M'Ar de Ar Aqueduto, onde os agentes puderam trocar impressões da chegada ao Alentejo e se preparar para os próximos dias.
A reportagem da PANROTAS viaja a convite da Abreu com proteção Hero Seguros