Juliana Monaco   |   29/07/2020 14:56
Atualizada em 21/10/2020 17:09

Audiência pública sobre concessão do Anhembi acontece amanhã

O objetivo desta etapa é permitir a contribuição da população, grupos e empresas privadas interessadas.


Wanderlei Celestino/SPTuris
O objetivo desta etapa é permitir a contribuição da população e empresas interessadas
O objetivo desta etapa é permitir a contribuição da população e empresas interessadas
Na próxima quinta-feira (30), das 10h às 12h, será realizada uma audiência pública virtual para tratar sobre o projeto de "Concessão Onerosa do Complexo Anhembi", que concederá o equipamento durante 30 anos para a iniciativa privada. Esta primeira etapa da Consulta Pública permanece aberta para que a população, representantes de grupos, consórcios e empresas privadas façam sugestões e ofereçam novas ideias de melhorias. Clique aqui para se inscrever na audiência pública.

Para fazer os comentários sobre cada documento na Consulta Pública, as pessoas devem acessar o site e deixar comentários em cada página. Após o encerramento desta primeira fase, a São Paulo Turismo (SPTuris) analisará e poderá acolher as sugestões recebidas para, posteriormente, fazer o lançamento da versão definitiva do projeto de Concessão do Complexo Anhembi, realizado juntamente com a Secretaria Municipal de Governo, São Paulo Negócios e SP Parcerias.

CONCESSÃO DO COMPLEXO ANHEMBI

Entre as exigências previstas na concorrência aberta ao mercado internacional estão a revitalização e modernização do complexo, incluindo a requalificação do Pavilhão de Exposições e melhorias no Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo (Sambódromo) e no Palácio das Convenções. Pelo plano de negócios, o novo concessionário deverá promover o reposicionamento do complexo a fim de trazer o Anhembi de volta ao mercado de eventos e convenções internacionais. Além disso, o modelo permite que o concessionário explore empreendimentos associados e atividades comerciais.

No plano de negócios referencial, estimou-se investimentos na ordem de R$ 620 milhões durante o período da vigência, dos quais R$ 141 milhões são destinados às requalificações obrigatórias e R$ 241 milhões a empreendimentos associados e reinvestimentos. A outorga fixa mínima é de R$ 54,5 milhões, além de 14% da receita operacional bruta, não podendo ser menor do que R$ 10 milhões por ano. Na minuta do edital, há sugestões de atividades pré-aprovadas, como agências bancárias, casas de espetáculo, arena multiuoso, farmácias, conveniências, hotéis e flats, estacionamentos, entre outros.

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