Turismo está entre os piores desempenhos de franquias na crise
Estudo foi realizado em parceria com a a empresa de pesquisas AGP.
O encolhimento nas receitas, segundo avalia a pesquisa, pode ser atribuído às restrições de circulação e reunião de pessoas. Esses indicadores confirmaram a trajetória de queda que já havia sido esboçada na segunda quinzena de março, quando aproximadamente metade das franquias apresentaram queda de receita superior a 25%.

ÍNDICE DE FECHAMENTO EM DOIS DÍGITOS
O estudo apontou ainda que tiveram suas atividades suspensas 12% das unidades de franquia e 0,5% foram encerradas definitivamente. "É um momento difícil, mas estar em uma franquia traz benefícios que favorecem muito a sobrevivência. Além disso, 70% das franqueadoras evitaram demissões no mês de abril", pondera o representante da ABF.
AÇÕES PARA SUPERAR O MOMENTO
As ações mais frequentes adotadas pelas redes para enfrentar os reflexos econômicos da pandemia foram: reuniões on-line, home office na franqueadora, delivery partindo das unidades, e-commerce da franqueadora e venda on-line/retirada na Loja. Grande parte das redes afirmou que pretende manter os dois primeiros itens mesmo após a pandemia.
A pesquisa apontou ainda que, em abril, 91% das franquias de alimentação trabalharam com delivery – um recorde histórico -; já no segmento de moda, 53% pretendem manter o delivery partindo das unidades após a pandemia e muitas redes que implementaram plataforma de e-commerce da franqueadora agora na pandemia planejam mantê-la posteriormente.
A Pesquisa de Desempenho Mensal referente ao mês de abril de 2020 envolveu uma base amostral com redes respondentes que representam cerca de 21% das unidades e 23% do faturamento.