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O Global Wellness Summit divulgou sua pesquisa anual sobre o bem-estar, que revela as dez principais tendências para 2024. Relacionada ao Turismo, a peregrinação é o grande destaque. De acordo com o estudo, essa é uma tendência pós-pandemia, isto é, viajar para se conectar com a natureza e a espiritualidade por meio da caminhada.

Outra tendência que se destaca é relacionada a sustentabilidade: um bem-estar adaptável ao clima. Isso quer dizer mais espaços verdes e outras tecnologias para esfriar o planeta e os corpos.

Confira todas as tendências de bem-estar para 2024:

1. Bem-estar adaptável ao clima
Com um calor fora do comum, a tendência para 2024 é que tecnologias e espaços mais verdes para arrefecer o planeta sejam mais propagadas: Veremos mais espaços verdes, cobertura de árvores e jardins nos telhados; materiais de construção de alta tecnologia e tintas refletoras de calor para estradas e telhados. Abordagens de refrigeração serão a questão na arquitetura e no design.

2. O poder da peregrinação
Da escuridão da pandemia veio a luz da caminhada, da conexão com a natureza. É o que diz o Global Wellness Summit, que aposta na peregrinação e nas viagens de caminhada para uma tendência de 2024. Hoje, os entusiastas das caminhadas estão expandindo seus horizontes ao explorar antigos trilhos de peregrinação, alimentando uma tendência global.

3. A abertura masculina
Segundo o estudo, o bem-estar há muito tempo oferece um espaço para as mulheres se abrirem, explorarem suas emoções e construírem uma comunidade, mas o mesmo não pode ser dito dos homens. A tendência é que neste ano um senso de comunidade, de abertura aconteça entre os homens.

4. A ascensão do bem-estar pós-parto
A saúde mental e o bem-estar dos pais no pós-parto é uma tendência para 2024. De retiros a ações governamentais, a mudança já pode ser observada, mas deve ascender ainda mais neste ano.

5. Longevidade
A velocidade com que a longevidade conquistou os espaços da biotecnologia, da saúde e do bem-estar no último ano é impressionante. Não é uma mera "tendência", é o novo pilar da indústria, a lente para reexaminar tudo o que fazemos e toda uma "economia" interconectada estimada em US$ 610 bilhões até 2025.

6. O bem-estar atrelado a medicamentos de perda de peso
No último ano, medicamentos para perda de peso se tornaram populares em todo o mundo, seja para o bem ou para o mal. A tendência, este ano, é que a indústria do bem-estar se questione como proporcionar uma vida ativa, a ideia é: métodos baseados em evidências que possam ajudar as pessoas a abandonar essas drogas e que, ao mesmo tempo, melhorem a sua saúde enquanto as tomam.

7. O esporte encontra sua base na hospitalidade
Depois de décadas de exercício físico solitário, mais pessoas estão abraçando esportes sociais e fortalecedores – e mais pessoas querem treinar como atletas de quase elite. Ao mesmo tempo, atletas juniores profissionais, universitários e até mesmo competitivos, que viajam constantemente para competir, carecem de destinos de hospitalidade que proporcionem bem-estar, tratamentos de recuperação e equipamentos de ginástica de última geração. Mas isso agora está mudando, com destinos de hospitalidade respondendo a altura.

8. A casa como centro de saúde de alta tecnologia
Os lares, e até mesmo as cidades, estão se tornando centros de saúde multifacetados e de alta tecnologia. A mudança envolve tudo, desde o surgimento de sistemas de monitorização de saúde domiciliar de nível médico até mobiliário inteligente que se ajusta em tempo real às necessidades individuais de bem-estar. A tendência, é claro, é reflexo do pós-pandemia.

9. Uma nova arte multissensorial e imersiva para o bem-estar
A arte era uma experiência passiva, e não ativa. Isso está para mudar, com IA generativa e outras tecnologias, que permitem uma arte multissensorial e totalmente imersiva.

10. Sob o radar
A presidente e CEO da GWS, Susie Ellis, apontou dois temas que possuem potencial para se tornarem tendências e que todos devem ficar de olho. A primeira é que o mundo do bem-estar trabalhe mais arduamente para desestigmatizar as questões de saúde mental e criar novas soluções, dadas as crescentes taxas globais de doença mental. A segunda é que governos adotem políticas de bem-estar mais inovadoras e poderosas.