Blis AI aposta no VTES para automatizar a operação de viagens; entenda
Sistema vertical integra viagens, despesas, políticas corporativas, backoffice e atendimento

Após concluir uma rodada de captação de R$1 milhão, a Blis AI passou a direcionar seus esforços ao desenvolvimento e à introdução no mercado brasileiro do VTES (Vertical Travel & Expense System), uma nova categoria de software voltada à automação da operação de viagens.
O modelo nasce de uma lógica diferente da adotada pelas soluções tradicionais: um sistema vertical que integra viagens, despesas, políticas corporativas, backoffice e atendimento, ativado por inteligência artificial e estruturado em formato conversacional, no qual a tecnologia não apenas registra solicitações, mas compreende contextos e executa processos.
O VTES foi concebido para operar de forma contínua por meio de agentes de inteligência artificial que atuam 24 horas por dia, capazes não apenas de registrar solicitações, mas de executar processos de ponta a ponta. Diferentemente dos modelos tradicionais, que se concentram na gestão e no encaminhamento de demandas, o VTES foi pensado para agir diretamente sobre a operação.
Segundo a Blis AI, a proposta surge em um cenário ainda comum no Turismo, no qual grande parte das solicitações de viagem e despesas ocorre fora dos sistemas, por meio de e-mails, mensagens ou ligações. Esse modelo fragmentado tende a gerar retrabalho, elevação de custos operacionais e maior incidência de erros humanos, especialmente em operações de médio e grande porte.
Ao automatizar a execução desses processos, o VTES busca promover uma redução direta do custo operacional. Segundo a empresa, atividades que antes exigiam intervenção humana passam a ser executadas por agentes de IA, o que pode reduzir o custo por transação. A lógica do sistema permite menor dependência de equipes operacionais, operação contínua e capacidade de escalar sem gargalos relacionados à contratação.
Com isso, essa eficiência operacional cria um cenário no qual agências e companhias aéreas podem crescer sem a necessidade de ampliar proporcionalmente suas estruturas, um ponto considerado crítico no atual contexto do setor de Turismo.
Além do impacto operacional, o VTES foca na experiência do usuário final. O viajante passa a realizar solicitações por canais conversacionais, como chat e WhatsApp, recebe respostas imediatas e acompanha aprovações, viagens e despesas em tempo real. Para gestores e agências, o modelo oferece maior visibilidade sobre dados e indicadores, redução de falhas operacionais e mais tempo dedicado à atuação estratégica, em detrimento de tarefas repetitivas.
“O mercado de viagens passou anos tentando otimizar processos quebrados com mais pessoas e mais sistemas. O VTES nasce para mudar essa lógica, automatizando a execução e reduzindo drasticamente o custo operacional”
Rodrigo Cioffi, COO da Blis AI
Antes de ser apresentado oficialmente ao mercado, o modelo passou por implementações controladas em ambientes reais ligados a operações de Turismo, permitindo avaliar seu funcionamento em cenários de alta demanda e validar a proposta de padronização de processos, redução de erros humanos e absorção de solicitações que antes operavam fora dos sistemas.