Juliana Monaco   |   03/07/2020 12:04

Transporte turístico de Brasília contesta taxa de fiscalização

Por considerar a taxa abusiva, a categoria defende a diminuição do valor anual de fiscalização.


Divulgação
A Associação Brasiliense de Turismo Receptivo pede compreensão da ANTT em relação às taxas
A Associação Brasiliense de Turismo Receptivo pede compreensão da ANTT em relação às taxas
Na última semana, a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) realizou uma audiência pública para determinar procedimentos mais rígidos para cobrança de taxas de fiscalização aos trabalhadores que vivem do Turismo e do transporte interestadual e internacional. Por considerar a taxa abusiva, a categoria defende a diminuição do valor anual de fiscalização, que atualmente é de R$ 1.800 por ano.

Segundo a Associação Brasiliense de Turismo Receptivo (Abare), são mais de 400 empresas de transporte turístico em Brasília e todas estão paradas, com o faturamento de 2020 comprometido. "Tendo em vista o atual cenário decorrente da covid-19, e a falta de recursos das empresas de transporte turístico, considerar qualquer taxa neste momento é inviável. Tem muito motorista turístico passando necessidades básicas", afirma o presidente da associação, Reinaldo Ferreira.

O representante da Abare pede uma flexibilização do pagamento e ressalta que a entidade está aberta para o diálogo. "Caso a agência insista na cobrança, pedimos que seja aberta uma possibilidade aos transportadores para parcelamento da taxa, em no mínimo dez vezes. Estamos juntos em busca de uma solução comum, viável e menos onerosa aos transportadores turísticos e outras categorias. O que nós queremos é uma possibilidade de abertura com o diretor da ANTT para conversarmos", finaliza.

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