Como está a confiança das companhias aéreas no ano; info
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) realizou no início do mês uma pesquisa com diretores financeiros de companhias aéreas de todo mundo. Eles responderam a questões relacionados a lucro, demanda, custos e outros assuntos relacionados
LUCROS
De acordo com a associação, os resultados da última pesquisa com os diretores apontam que “apertar” as margens de lucro da indústria teve o primeiro trimestre do ano como pico. Para 77% dos participantes, a rentabilidade cresceu ano a ano apenas no segundo trimestre do ano.
A média de expectativa de lucro para os próximos 12 meses a partir de julho cresceu em relação à última realização. A proporção de entrevistados que esperam que os lucros aumentem nos próximos 12 meses alcançou 69%.
DEMANDA
O embarque de passageiros performou um alta robusta, segundo a Iata, durante os primeiros meses do ano. Para 71% dos respondentes houve crescimento ano a ano em demanda de abril a junho. Um aumento ainda mais pujante deve acontecer ao longo do próximo ano, de acordo com 81% dos entrevistados. Trata-se do maior desempenho desde outubro de 2014, apontou o instituto.
CUSTOS DE ENTRADA
Metade dos respondentes analisaram queda em insumos de custos unitários no segundo trimestre de 2017. Já 31% reportou não notar nenhuma mudança. Já uma parcela de 19,2% avaliou alta anual neste item nos últimos três meses e a mesma porcentagem espera aumento nos próximos 12 meses. A previsão para o futuro é considerada desanimadora para a Iata, muito em decorrência do preço do petróleo e do combustível de aviação. Trata-se do resultado mais baixo em comparação a seis pesquisas feitas anteriormente.
RENDIMENTO
O rendimento das companhias aéreas, também chamado de yield, apresentou altos índices para 43% no segundo trimestre, segundo apontou os diretores. É a maior proporção desde abril de 2013, relatou a Iata.
EMPREGOS
O nível de contratação de funcionários subiu de abril a junho para 43% dos profissionais, reportou a associação. Apenas 15,4% teve baixa no indicador. Já para o próximo ano, 44% espera aumentar o quadro de colaboradores, demonstrando alta crescente pelo terceiro trimestre consecutivo.