Movida

Marcos Martins   |   18/09/2017 17:28

Acordo open skies Brasil-EUA tem discordância entre aéreas

Gol e Latam têm posições diferentes de Azul e Avianca em relação à nova política

Pixabay
Companhias aéreas têm posições distintas
Companhias aéreas têm posições distintas
A implementação plena do acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos, em que passam a ser livres e ilimitados a abertura ou encerramento de novas rotas envolvendo os países, não é consenso entre as companhias aéreas brasileiras, de acordo com publicação do site Valor Econômico. Gol e Latam Brasil seriam favoráveis, enquanto Azul e Avianca reforçam que outros temas, como a tributação, deveriam resolvidos antes dessa flexibilização, relata o jornal.

Na noite de hoje, o tema deve ser debatido no primeiro encontro entre os presidentes Michel Temer e Donald Trump, que se reunirão, junto com outras lideranças internacionais, na assembleia geral da Organização das Nações Unidas.

O Valor aponta que, para a Azul, as companhias aéreas brasileiras atuam desfavoravelmente em relação às companhias americanas. Mesmo tendo no quadro de acionistas a norte-americana United, que detém 4% do capital, a empresa argumenta que o custo operacional no Brasil é maior por causa de impostos e regulação trabalhista, além de menor escala.

Já a Latam Airlines Brasil ressalta a importância de que o acordo entre os dois países seja aprovado pelo Congresso Nacional. A justificativa seria que a regra desenvolverá o setor aéreo nacional, além de gerar crescimento econômico e estimular avanços sociais no Brasil. A Latam cita também, diz o jornal, a ampliação de oferta de voos, aumento dos serviços e novos mercados atendidos por serviços aéreos, expansão e fortalecimento do transporte de carga, aumento de empregos e contribuição para o crescimento do país, como benefícios.

A Gol Linhas Aéreas também é a favor da ratificação do acordo de céus abertos, alegando à reportagem que segue o “conceito de liberalização das regras do transporte aéreo, que inclui liberdade tarifária, direito de cobrança de itens auxiliares, entre outros”. Por falta de consenso, no entanto, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) não se posiciona sobre o assunto.


*Fonte: Valor Econômico

conteúdo original: http://bit.ly/2xbnNTS

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