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Roberta Queiroz   |   10/10/2016 15:41

Hotelaria de Salvador: esperança de melhora “desabou”

A ocupação hoteleira em Salvador, que atingiu a taxa de 50,3% no mês passado, continua desagradando empresários e entidades locais. Se confrontarmos com as médias histórias do destino, o valor permanece baixo. Ao mesmo tempo, a porcentagem foi a mais alta de

A ocupação hoteleira em Salvador, que atingiu a taxa de 50,3% no mês passado, continua desagradando empresários e entidades locais. Se confrontado com as médias históricas do destino, o valor permanece baixo. Ao mesmo tempo, a porcentagem foi a mais alta desde julho (49,40%) e agosto (46,64%).

As lideranças, no entanto, se preocupam com o fato da ocupação ainda permanecer aquém das identificadas em capitais turísticas como Belo Horizonte (55,34%) e Curitiba (52,08%). Uma pesquisa da Infraero também apontou a queda de 19,4% no número de passageiros que visitaram o destino nos primeiros oito meses deste ano. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), Glicério Lemos, não demonstra otimismo, principalmente, após o acidente envolvendo o Centro de Convenções de Salvador.

“Nossa esperança de melhora da atividade com a reabertura do Centro de Convenções, marcada para o dia 15 deste mês, desabou junto com sua laje”, opinou. “A crise é grave e precisamos de definições sérias e urgentes para a questão do Centro, bem como uma campanha de mídia que permita recuperar a reputação do destino Salvador no mercado nacional e internacional. Já perdemos muito tempo e não podemos colocar em risco novos hotéis e empregos”, completou.

Vale destacar que durante a 44ª Abav Braztoa o secretário de Estado de Turismo da Bahia, José Alves Peixoto, anunciou a desistência deste centro e a construção de um novo, previsto para ser entregue em 2018.

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