Renato Machado   |   13/06/2016 16:33

Massacre em Orlando abre debate sobre segurança

O massacre que vitimou 50 pessoas em uma boate de Orlando, na Flórida, abriu discussões entre autoridades norte-americanas sobre o sistema de segurança local. Moradores afirmam que a tranquilidade na região era tão grande que lugares movimentados como a boate Puls

Divulgação
Departamento de Polícia de Orlando realiza coletiva de imprensa
O massacre que vitimou 50 pessoas em uma boate de Orlando, na Flórida, abriu discussões entre autoridades norte-americanas sobre o sistema de segurança local. Moradores afirmam que a tranquilidade na região era tão grande que lugares movimentados como a boate Pulse, onde Omar Mateen cometeu o ato na madrugada do último domingo (12), estavam livres de medidas de segurança como a revista na porta de entrada.

À Agência Brasil, o jornalista Rodrigo Lins, correspondente nos Estados Unidos do portal “Só Notícia Boa”, afirmou, que por conta dessa tranquilidade, “o choque foi muito grande, afetando drasticamente a rotina de uma cidade que até então era pacata e turística, mas que agora teve estado de emergência decretado pelo prefeito”.

De acordo com a organização Visit Orlando, em 2015 a região quebrou recorde de visitantes em um só ano, com a vinda de mais de 66 milhões de turistas. “As autoridades vêm atuando para amenizar os efeitos negativos que o massacre pode causar”, afirmou Lins. Segundo o jornalista, “o clima é de terror e há muita tristeza no ar. As pessoas estão muito assustadas e consternadas”.

O ataque ocorreu na casa noturna Pulse, na South Orange Avenue. As investigações da polícia estão em andamento, mas acredita-se que o crime foi motivado por ódio à comunidade LGBT. Omar Mateen, de 29 anos, é um dos mortos do episódio. No momento em que ele invadiu a boate, haviam cerca de 300 pessoas no raio de alcance de suas armas de fogo: um rifle AR-15 e uma arma de pequeno porte.


*Fonte: Agência Brasil

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