Não é apenas no Brasil que o Airbnb sofre com as regulações que ainda não abordam a economia colaborativa. Em Paris, segunda maior cidade para a marca, surge a ameaça de processo caso a empresa norte-americana não remova todas as listagens de locação não registradas junto às autoridades locais, o que representaria 80% das opções cadastradas na capital francesa. Os problemas, porém, não param por aí.

Já em Berlim, onde é necessário uma autorização das autoridades individuais dos bairros para realizar um aluguel de curto prazo, o Airbnb luta para conseguir uma regularização. Para piorar, a legislação ainda prevê a diminuição do período de imóvel visto como "segunda casa", de 182 dias para 60 por ano, fato que "facilitaria" multas à plataforma. Os valores cobrados, atualmente em torno de 100 mil euros (R$ 391 mil) por hóspede irregular, ainda podem subir a 500 mil euros (R$ 1,9 milhão) caso o governo aprove as novas regulações locais.

Se há ameaça de multa na Alemanha, em Barcelona o Airbnb já sofreu com isso. Em novembro, o governo catalão cobrou 600 mil euros (R$ 2,3 milhões) da plataforma por anunciar propriedades irregulares, uma vez que a cidade só reconhece locações licenciadas como hotéis.

Fica agora a expectativa dos próximos movimentos do Airbnb - e as consequências até aqui - rumo à regulamentação nos diversos destinos em que ainda não atua sob as normas locais.

*Fonte: Skift

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