Bruna Murback   |   28/03/2017 19:34

Hotéis e restaurantes: previsão é de piora no cenário

Cerca de 31% esperam queda no movimento; 81% disseram que não irão contratar nesse início de ano 

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Um levantamento da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) revelou que 47% dos empresários dos setores de hospedagem e alimentação do País acreditam que a economia brasileira vai piorar nos próximos seis meses, trazendo reflexos negativos para os negócios. Só 35% acreditam que o cenário irá melhorar.

Dos que estão pessimistas com relação ao contexto econômico, 31% esperam uma alta na inflação e queda no movimento. Para cerca de 33% dos entrevistados, o cenário econômico continuará igual, e para 16% haverá alta no desemprego. Diante disso, 81% dos empresários disseram que não irão contratar neste início de ano.

CONTRATAÇÕES X ADMISSÕES
A maioria dos empresários entrevistados (58%) acredita que com a chegada da baixa temporada irá demitir trabalhadores ainda nos próximos três meses, um número 5% maior do que o registrado no último trimestre. Somente 19% pretendem contratar, e para estes, as admissões não passarão de cinco pessoas.

Os valores são reflexo da negativa expectativa empresarial: 40% dos donos de estabelecimentos acreditam que 2017 terá um faturamento menor do que no ano passado, e 27% acreditam que o faturamento será igual de 2016.

Como estratégia para alavancar os negócios, 74% pretendem oferecer descontos para atrair mais clientes; 66% irão investir em divulgação on-line e 49% vão focar em um atendimento personalizado; já 43% pretendem facilitar as formas de pagamento.

“Não se pode permitir que a atividade que poderia ser a primeira a puxar o País para fora do cenário de recessão seja mais uma a engrossar as estatísticas de fechamento de empresas e demissão de funcionários. Precisamos adotar medidas que revertam o quadro negativo o quanto antes, como, por exemplo, a aprovação de alguns projetos de Lei em tramitação no Congresso, como o da legalização dos hotéis-cassinos, que podem movimentar R$ 18 bilhões em receita por ano, gerando 400 mil postos de trabalho diretos e indiretos e R$ 15 bilhões em impostos, o da instituição do trabalho intermitente, permitindo que trabalhadores tenham expedientes flexíveis, podendo ter mais de um emprego, com o recebimento de direitos proporcional, o que estimulará a economia e diminuirá o desemprego”, afirmou o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio.


*Fonte: FBHA

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