Artur Luiz Andrade   |   04/11/2020 11:22   |   Atualizada em 04/11/2020 11:47

Gol vende R$ 20 mi por dia; internacional pode voltar antes do previsto

Cifra representa mais de 50% do que era vendido pré-pandemia


Divulgação
Paulo Kakinoff, presidente da Gol Linhas Aéreas
Paulo Kakinoff, presidente da Gol Linhas Aéreas

Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre, a Gol Linhas Aéreas destacou que atingiu 40% de participação do mercado doméstico, segundo dados da Anac, e 42% do transporte de viajantes corporativos (ainda com vendas bem abaixo do pré-pandemia), segundo estatísticas da Abracorp.

O Net Promoter Score (NPS) da empresa permaneceu estável em 38 no trimestre e para a Gol “é um indicativo da combinação vencedora do produto best-in-market e do elevado engajamento da equipe de atendimento ao cliente”. Pelo terceiro ano consecutivo, a Gol foi a marca mais lembrada em sua categoria na 30ª edição do "Folha Top of Mind 2020", com 33% das menções entre os mais de 7,5 mil brasileiros entrevistados.

Em setembro houve crescimento de 43% nos indicadores de busca por passagens aéreas e a Gol registrou um aumento nas vendas de bilhetes de 60%, em todos os seus canais, comparativamente a agosto. No terceiro trimestre, as vendas brutas consolidadas atingiram aproximadamente R$ 1,7 bilhão, aumento de 132% em relação ao 2T20.

As vendas diárias da Gol superaram R$ 20 milhões, as quais representam mais de 50% dos níveis de venda pré-pandemia. Com os voos adicionais durante esse mês, a receita de passageiros transportados aumentou 110% sobre julho.

CAPACIDADE
A Gol continua com sua estratégia de hubs em Guarulhos, Galeão, Brasília e Fortaleza e estabeleceu um novo hub em Salvador, por meio do qual a empresa deve explorar mercados regionais em conjunto com seus parceiros estratégicos.

A companhia disse que já estuda a reabertura das bases internacionais de forma faseada, de acordo com o posicionamento dos governos em relação à reabertura das fronteiras para o Turismo e comportamento da demanda. Isso indica que o retorno deve ocorrer antes da data inicial prevista de 28 de março de 2021, especialmente com avolta dos voos das concorrentes para Buenos Aires e países vizinhos.

"Nosso modelo operacional de frota única e a posição dominante nos principais hubs brasileiros de alta densidade nos permitem rapidamente adicionar rotas onde são requeridas pela demanda. Nós estamos adequando nossa malha de forma quase simultânea às variações de mercado, enquanto mantemos disciplina para garantir o equilíbrio entre oferta e demanda", disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

A Gol também informou que espera retomar as operações com o 737-MAX até o final de dezembro de 2020.



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