Raphael Silva   |   12/07/2017 16:23

Metade dos voos terá wi-fi até 2022, aponta estudo

Juniper Research revela que o mercado de conexão à internet nas aéreas ganhará espaço para trazer entretenimento ao passageiro


Pixabay
Velocidade da conexão e tempos de voo surgem como pontos cruciais para o estabelecimento do wi-fi no aéreo
Velocidade da conexão e tempos de voo surgem como pontos cruciais para o estabelecimento do wi-fi no aéreo

Antes vista como impossível, a conexão wi-fi durante viagens aéreas já é uma realidade. Companhias como Air France, American Airlines, Emirates, British, Lufthansa, Qatar e muitas outras já oferecem o serviço, que, segundo um estudo revelado pela Juniper Research, deverá estar presente em mais da metade dos voos comerciais até 2022. Em voos domésticos no Brasil, Gol e Avianca Brasil já disponibilizam o serviço.

Atualmente, apenas um a cada quatro voos contam com wi-fi, mas isso deve mudar em breve. As aéreas já sinalizam um movimento de fazer com que cada passageiro utilize seu próprio dispositivo, seja smartphone, tablet ou notebook. Antes, a estratégia era centralizar o entretenimento com as telas multimídia, mas isso deve ficar para trás.


Divulgação/Airbus

Outro fator que deve ganhar espaço de mercado é o entretenimento voltado às aeronaves. "As receitas mensais de entretenimento em aviões deverão aumentar em 30%, em média, por aeronave", aponta a empresa responsável pelo estudo.

Qantas começa, e Emirates já se prepara para monetizar
Com objetivo de implementar uma conexão wi-fi em todos os voos domésticos até 2018, a Qantas deu início a um período de testes. Em princípio, apenas um terço dos passageiros se conectou, mas isso mudou. Ao longo do tempo, a velocidade de conexão foi melhorada e proporcionou uma alta de 88% no número de passageiros que a utilizou.

Navegação em sites de notícias, compras e troca de mensagens, além do uso do Facebook e serviços de streaming, como Spotify e Netflix, foram os fatores de maior consumo da internet analisados pelo estudo.

A Emirates, por sua vez, já trabalha com a intenção de monetizar sua conexão wi-fi. Em vez de cobrar pelo serviço, a aérea anunciou recentemente que vai tornar a internet gratuita para determinados níveis de seu programa de fidelidade, seguindo a ideia de fidelizar o cliente e atrair novos consumidores recorrentes.




*Fonte: TnooZ

conteúdo original: http://bit.ly/2uiNweE

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