Malha reduzida, aeroportos precários e baixa capilaridade da aviação regional. Com a economia brasileira em baixa, os desafios são muitos para os gestores de viagens corporativas na hora de negociar com o fornecedor aéreo - afinal, não é tudo uma questão de preço.

Durante evento voltado a gestores promovido pela Gol, Delta, KLM e Air France, mais de 80 profissionais de viagens corporativas se reuniram para debater acerca das melhores práticas da atividade e como criar ou melhorar uma relação de longo prazo com aéreas.


A seguir, confira as observações feitas na palestra "Uma Nova Estratégia de Relacionamento", ministrada pelo travel manager da Philips para América Latina, Fernão Loureiro, que contou com o parecer do gestor do Bradesco, Luis Carlos Costa, e comentários da gestora da Bayer, Juliana Patti, sobre as expectativas de um gestor de viagens em relação a uma linha aérea:

SEGURANÇA
Segurança é fundamental. Mais do que preço.

PONTUALIDADE
Pontualidade é um dos pontos mais importantes a ser considerado por um gestor na hora de escolher a companhia que vai transportar funcionários da empresa. Eleita preferida no fornecimento de aéreo ao segmento corporativo no Brasil, a Gol parece reforçar a importância do horário. Para o vice-presidente de Vendas e Marketing da companhia, Eduardo Bernardes, a preferência dos clientes corporativos se deve, entre outras coisas, ao fato da empresa ter atingido os níveis mais altos de pontualidade em relação às concorrentes.

SERVIÇOS
O profissional de viagens observa também o que a companhia oferece ao viajante quanto à experiência, como cordialidade do staff, call center, cuidado de bagagens, índice de perda de bagagem e alimentação.

INVESTIMENTOS
Investimentos da companhias aérea são triviais na hora de partir para a mesa de negociação, já que sugerem a manutenção da qualidade do serviço no médio prazo. Implementação de wi-fi e investimento em aplicativo são alguns exemplos.