As viagens a negócios contam com aborrecimentos e estresse, sejam as filas de segurança do aeroporto, os voos longos ou o tempo longe da família e dos amigos. Enquanto isso, a prática do bleisure está aumentando, à medida que os colaboradores passam dias extras em suas viagens de trabalho para se afastar da rotina e explorar novos destinos.

Segundo pesquisa da CWT, o bleisure pode ser realmente a chave para impedir que os viajantes se esgotem e os empregadores desempenham um papel fundamental na promoção disso. Viajantes que relataram que seus locais de trabalho não apoiam suas viagens a lazer também foram mais propensos a dizer que os pontos negativos dos deslocamentos a negócios superavam os positivos.

"É importante reconhecer o verdadeiro valor que os viajantes encontram em suas viagens e entender o que exatamente oferece os benefícios mais positivos enquanto eles viajam", diz o vice-presidente executivo e diretor de Experiência de Viagem da CWT, Niklas Andréen.

Ainda de acordo o levantamento, o motivo que mais faz com que os funcionários desfrutem uma viagem a negócios é a capacidade de explorar um novo local. Em quase todos os países, esse fator era tão importante quanto – ou até mais – do que as possibilidades da jornada, como fazer networking, estabelecer confiança ou poder desfrutar de refeições e estadas em hotéis.

De fato, os entrevistados pareciam se importar muito menos com o dinheiro do que com a capacidade de se afastar do estresse, conhecer o local em que estavam hospedados e apreciar alguns dos outros aspectos dos deslocamentos a trabalho.

“Viajar para um novo destino, conhecer alguém pessoalmente pela primeira vez, fazer contatos com pessoas que podem ajudá-lo a aprimorar seus negócios e sua carreira e sair da rotina de trabalho são alguns dos fatores mais interessantes associados a viagens corporativas”, afirma Andréen.