Victor Fernandes   |   15/04/2020 14:41 Atualizada em 15/04/2020 14:46

Serra Gaúcha aposta na retomada do setor através de eventos

Embora o momento seja de incertezas, a Rossi & Zorzanello demonstra otimismo para a retomada do setor.

Cleiton Thiele/SerraPress
31ª edição da Festuris está confirmada entre os dias 5 e 8 de novembro
31ª edição da Festuris está confirmada entre os dias 5 e 8 de novembro
Gramado e os municípios da Serra Gaúcha estão se preparando para a retomada do Turismo, atividade responsável por cerca de 90% da economia local. Diante da importância do setor, está sendo construído um planejamento regional a partir do esforço conjunto da iniciativa privada, poder público e entidades. Todos acreditam que a recuperação econômica e a retomada do fluxo turístico virão através dos eventos do segundo semestre.

“Os eventos a partir de sua segmentação serão a mola propulsora da retomada turística. A preocupação de todos nós organizadores de eventos será com a saúde e bem-estar dos participantes. Se cada evento fizer o chamamento específico para o seu setor, estes vão multiplicar a informação. Temos que criar estratégias de vender essa segurança para quem vem e trabalhar com todas as medidas preventivas nesse sentido”, destacou a CEO da Rossi & Zorzanello, Marta Rossi.

Embora o momento seja de apreensão e incertezas, a Rossi & Zorzanello demonstra otimismo para a retomada do setor. A prova disso é a confirmação de seus eventos para o segundo semestre, incluindo a 31ª edição da Festuris entre os dias 5 e 8 de novembro. O Fórum Gramado de Estudos Turísticos foi transferido para agosto. A Gramado Summit, conferência de inovação e tecnologia, será realizada no final de setembro. O tradicional Festival de Cinema, o Natal Luz e dezenas de eventos profissionais também estão confirmados para o período pós-pandemia.

“Todos os eventos vão precisar se reinventar no sentido de garantir segurança, mas também vão criar formas disruptivas de realização e venda. O modelo antigo se foi, serão criados facilitadores e os interesses vão se unir. Os eventos híbridos vão crescer muito, mas o presencial ainda será decisivo, especialmente em um País como o nosso. As coisas não acontecem sem afeto, olho no olho e aperto de mão”, completou Marta.

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