Karina Cedeño   |   26/09/2022 12:33
Atualizada em 26/09/2022 12:41

Profissionais de eventos estão adoecendo diante das novas demandas

Meeting planners tiveram de se readaptar a uma nova realidade durante o período da pandemia


PANROTAS / Emerson Souza
A head da Flow School, Wilma Bolsoni, e a executiva da Flow School, Claudia Ribeiro, falaram sobre o tema durante o Lamec 2022
A head da Flow School, Wilma Bolsoni, e a executiva da Flow School, Claudia Ribeiro, falaram sobre o tema durante o Lamec 2022
Os profissionais de eventos tiveram de se readaptar a uma nova realidade durante o período da pandemia, aprendendo a gerenciar eventos virtuais, a lidar com o home-office, que burocratizou os contatos com clientes e fornecedores, e a trabalhar com prazos cada vez mais curtos. Diante desse cenário, os gestores de eventos estão adoecendo de burnout e outras doenças psicológicas.

“A ansiedade é uma doença que atinge cada vez mais os brasileiros e os profissionais de eventos não estão livres disso. Mas há um fator preocupante: quase 70% dos profissionais não se sentem confortáveis para levar essa informação aos seu pares e líderes. Ou seja, esse assunto é um tabu dentro das organizações”, destaca a head da Flow School, Wilma Bolsoni, durante o Lamec 2022, que acontece hoje (26) no Pullman Vila Olímpia, em São Paulo.

Segundo ela, os meios digitais também contribuem para o adoecimento psicológico desses profissionais, já que o ser humano precisa viver em comunidade e ter contato presencial. “Empresas que levam a sério o ESG costumam prestar atenção à saúde das pessoas. Foi-se o tempo em que o mais importante era cumprir as metas. Hoje o mais importante é ter sanidade”, destaca Wilma, lembrando o quão importante é uma liderança humanizada nesse momento.

As empresas não estão preparadas para cuidar de seus funcionários. É preciso ter um plano de acolhimento e tratamento para essas pessoas.”, comenta a head da Flow School.

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