Imex America 2025: Alagev aponta 10 movimentos que vão moldar os eventos até 2026
Sustentabilidade deixa de ser diferencial e vira expectativa; IA assume papel de copiloto e mais

A Alagev esteve presente, na semana passada, na Imex America, em Las Vegas, nos EUA, e, por meio de sua participação, consolidou os principais aprendizados da feira.
A entidade apresenta dez movimentos estratégicos que já estão redefinindo o planejamento e a gestão de eventos no Brasil e no mundo. As conclusões resultam de uma curadoria ampla de debates, pesquisas e casos compartilhados durante o evento, conectados à realidade do mercado brasileiro.
“O Imex deixou claro: eventos precisavam ser relevantes; agora precisam ser transformadores. Sustentabilidade como expectativa do participante, dados integrados de ponta a ponta, desenho inclusivo e a IA como copiloto estratégico formam a base de um novo playbook que a Alagev já está trazendo para nossos associados, mantenedores e toda a comunidade no Brasil”.
Confira os 10 movimentos estratégicos levantados pela Alagev
1. Sustentabilidade como expectativa do participante
- Práticas visíveis e mensuráveis são mandatórias ao longo de toda a cadeia de fornecedores e no desenho do evento.
2. IA como copiloto, não substituta
- Adoção focada em curadoria, operações e análise pós-evento para classificar feedbacks, identificar padrões e priorizar melhorias, liberando tempo para estratégia e criatividade.
3. Métricas além do ROI
- Evolução para Return on Experience e indicadores emocionais, alinhados a objetivos de negócio e jornadas por experiência, aprendizado, networking e comércio.
4. Personalização em escala sem fricção
- Cadastro simples e personalização próxima do momento da verdade com base em comportamento e contexto. Portfólios por objetivo para comparar eventos de mesma natureza.
5. Sessões curtas e altamente interativas
- Trocas de atividade a cada 12 a 20 minutos, seguindo a lógica do 70:20:10. Esse modelo distribui 70% do tempo para atividades práticas e colaborativas, 20% para insights de especialistas e 10% para reflexão individual com compromissos de ação.
6. Microcomunidades e desenho humano centrado
- Espaços seguros e práticas inclusivas, com atenção à neurodivergência. Quiet rooms, sinalização clara e acessibilidade deixam de ser extras.
7. Networking arquitetado
- Conexões estruturadas por meio de mesas temáticas, grupos facilitados, roteiros de encontro e follow-up orientado por dados.
8. Dados conectados em toda a jornada
- Integração de inscrição, conteúdo, transporte de grupos, CRM e leads em um repositório único para comprovar valor e manter relacionamento após o evento.
9. Orçamento inteligente e negociação estratégica
- Revisão de taxas e diretrizes de produção antes do contrato, padronização de AV (áudio e vídeo), cidades tier 2 e 3, QR codes e sinalização digital. Otimização apresentada como reinvestimento em valor.
10. Eventos como motores de legado e conteúdo
- Do impacto local em cadeias produtivas e comunidades ao conteúdo que alimenta canais o ano todo. Eventos operam como plataformas contínuas, não apenas pontos no tempo.
“Nosso compromisso é traduzir essas tendências em guias práticos, cases e formações”, completa Luana. “Queremos apoiar empresas e destinos a medirem melhor, inovarem com segurança e colocarem as pessoas e seus objetivos no centro das decisões”, finaliza.