Beatrice Teizen   |   22/07/2025 15:04
Atualizada em 22/07/2025 15:06

O que Messi ensina sobre viagens corporativas? GBTA debate gestão na América Latina

Gestoras com atuação na região comparam o papel do travel manager ao do craque do futebol

PANROTAS / Beatrice Teizen
Pilar Tarradellas, da Kyndryl, Joyce Macieri, da Minerva Foods, e Ana Prado, da Syngenta
Pilar Tarradellas, da Kyndryl, Joyce Macieri, da Minerva Foods, e Ana Prado, da Syngenta

DENVER — Se Lionel Messi fosse gestor de viagens, o que ele faria? A provocação serviu de ponto de partida para o painel What if Messi was in Business Travel? Mastering the Game to Win in Latin America, realizado durante a GBTA Convention 2025, em Denver. Com analogias ao universo do futebol, travel manares da Minerva Foods, Syngenta e Kyndryl compartilharam aprendizados sobre como vencer os desafios da gestão de viagens na América Latina.

Para Ana Prado, da Syngenta, o primeiro passo é ouvir os "fãs", ou melhor, os viajantes corporativos. “Messi presta atenção no que os torcedores dizem, e o travel manager também precisa escutar os stakeholders — viajantes, líderes e fornecedores. Não basta aplicar pesquisas de satisfação: é preciso transformar esse retorno em ação”, afirmou.

Joyce Macieri, da Minerva Foods, destacou o desafio de equilibrar as demandas dos viajantes com as diretrizes da empresa. “Nem sempre é possível atender todos os pedidos, mas é nosso papel entender o que é essencial, buscar influenciar decisões internas e adaptar, quando possível, as políticas”, disse. Para ela, liderança, treinamento e performance são os três pilares de um programa bem-sucedido e todos envolvem escuta ativa e trabalho em equipe.

Já Pilar Tarradellas, da Kyndryl, reforçou a importância de se manter atualizado. “Assim como Messi ouve o técnico e a torcida, nós também precisamos ouvir, aprender e usar a inteligência coletiva para melhorar nossos programas. Não podemos ficar atrás do jogo”, pontuou.

As três gestoras também concordaram que, para “ganhar na América Latina”, é preciso respeitar o estádio local. “Cada país tem suas particularidades, e não dá para aplicar um programa global sem adaptação. É preciso falar a língua, entender o comportamento dos viajantes e simplificar onde for possível”, explicou Ana.

Joyce completou com um lembrete prático: “A alta performance vem com consistência. Os melhores jogadores não treinam só antes da partida, treinam todos os dias. Na gestão de viagens é igual. Aprendizado contínuo, estratégia clara e colaboração são o caminho para marcar gols”, finalizou.


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