Felippe Constancio   |   27/09/2016 16:20

Sinergia é a chave para facilitar reservas de hotéis

O vice-presidente da HRS para Parcerias Globais, Jason Long, debateu o tema com executivos em São Paulo


Émerson Souza
O vice-presidente da HRS para Parcerias Globais, Jason Long, o diretor da Avipam, Peterson Prado, o diretor regional da Amadeus Flávio Mesquita, o diretor de Operações da Argo, Alexandre Arruda, e o diretor de Vendas Latam da HRS, Eduardo Murad
O vice-presidente da HRS para Parcerias Globais, Jason Long, o diretor da Avipam, Peterson Prado, o diretor regional da Amadeus Flávio Mesquita, o diretor de Operações da Argo, Alexandre Arruda, e o diretor de Vendas Latam da HRS, Eduardo Murad

Em apresentação no Fórum de Viagens Corporativas da HRS em São Paulo nesta terça-feira (27), o vice-presidente da HRS para Parcerias Globais, Jason Long, mostrou a complexidade de toda a cadeia de viagens profissionais, desde empresas de tecnologia até hotéis e corporações. "O ecossistema é complexo, e, no final do dia, o cliente sempre paga quando há mudanças na dinâmica dessa teia de fluxos".

Em debate com o diretor de Operações da Argo Solutions, Alexandre Arruda, o diretor de Vendas Latam da HRS, Eduardo Murad, o diretor regional da Amadeus, Flávio Mesquita, e o diretor da Avipam, Peterson Prado, Long frisou a dificuldade de adaptação de empresas aos sistemas vigentes para gestão de viagens corporativas e a necessidade de um trabalho conjunto do mercado para assegurar a melhor tarifa nos hotéis.

"Do total de gastos de empresas com viagens, cerca de 60% é de vazamento - gastos que são feitos fora da política da empresa, isso considerando uma estimativa ponderada. E quando o custo de uma TMC não está no GDS fica mais complicado para analisar como se gasta. Deve ser levado em conta que a maioria dos hotéis são independentes no Brasil, sendo muitos deles fora do GDS. Além disso, quase todos concorrem entre si em algum serviço às empresas", afirmou Long.

A tendência ao maior controle de gestão para viagens por parte das empresas passa pela mudança de discussão entre as partes envolvidas. "Vivíamos tentando adaptar a tecnologia ao processo. Mas a partir do momento que se passa a debater novos processos, muda a forma de pensar a solução", acredita Arruda, da Argo, frisando o foco na experiência do viajante.

Emerson Souza
Alexandre Arruda, da Argo
Alexandre Arruda, da Argo

"O usuário hoje tem uma experiência como pessoa física muito melhor com as OBTs e por isso mudamos o foco. Estamos entregando um conteúdo mais seleto. Estamos ouvindo mais o mercado corporativo e TMCs, mas também as OTAs e os conteúdos B2C, pois nada vale conteúdo se não houver adesão on-line."

De acordo com Long, pela primeira vez no ano passado, mais de 50% do volume de reservas de hotéis foram feitos por OBTs. "Temos que pensar como integrar essas OBTs. E a partir disso também podemos voltar para a pergunta básica: por que o viajante não faz reservas pelas ferramenta e sim pelo canal direto do hotel? Conteúdo tem importância porque o viajante pode não encontrar o hotel no sistema. A dinâmica dessa indústria faz com que os hotéis sempre tenham diferentes ofertas em diferentes canais. Precisamos trabalhar no sentido de como garantir a melhor tarifa."

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados

Avatar padrão PANROTAS Quadrado azul com silhueta de pessoa em branco ao centro, para uso como imagem de perfil temporária.

Conteúdos por

Felippe Constancio

Felippe Constancio tem 571 conteúdos publicados no Portal PANROTAS. Confira!

Sobre o autor

Colaboração para o Portal PANROTAS