Beatrice Teizen   |   22/08/2019 13:42   |   Atualizada em 27/08/2019 14:06

Processo de reserva de hotéis influencia na estada

Reserva e estada andam juntas. Se o viajante não tiver uma boa relação com o canal, sua estada no hotel também não será de forma apropriada

Como saber se o gestor de viagens tem de fato a melhor oferta? Qual o impacto dos modelos de distribuição de hotéis para obter o preço e a propriedade mais vantajosos? O primeiro ponto é que só é negociado o que é estratégico e realmente faz sentido para empresa – não é necessário que se negocie com todos os hotéis do destino para onde os colaboradores viajam.

Emerson Souza
Aline Bueno, da HRS, Victor Maranhão, da Accor, Luiz Felipe Albuquerque, do Palácio Tangará, e Phelipe Farah, da HRS
Aline Bueno, da HRS, Victor Maranhão, da Accor, Luiz Felipe Albuquerque, do Palácio Tangará, e Phelipe Farah, da HRS
O processo de negociação, que, no Brasil, costuma acontecer uma vez por ano, enfrenta o desafio de que seja feito de forma contínua para que o programa de hotéis reflita as necessidades da companhia durante todo o ano. “Dados com informações de mercado nos ajudam a saber qual o melhor preço para o volume que a corporação tem. Esse é o começo de um programa bem-sucedido para encontrar a melhor tarifa disponível”, afirma a diretora de Vendas para América Latina da HRS, Aline Bueno, durante o 4º Corporate Lodging Forum, em São Paulo.

A ferramenta também tem de ser o reflexo do programa. Uma vez que o processo é feito entre hotel e provedor, tudo tem de estar disponível. Afinal, se o viajante tiver uma boa experiência de reserva, ele valoriza ainda mais a gestão.

“A reserva e a estada andam juntas. Se o viajante não tiver uma boa relação com o canal, sua estada no hotel também não será de forma apropriada. E você vê a complexidade desse processo a partir do momento que o recepcionista, por exemplo, que não participou da negociação nem do carregamento e não cuida do inventário, precisa fazer um bom check-in e check-out, saber como será o pagamento... cada cliente tem uma determinada parametrização de sistemas e nem sempre a equipe com alto turnover está preparada para isso”, explica o diretor de Soluções Hoteleiras para América Latina da HRS, Phelipe Farah.

Outro ponto que deve ser observado é que a estrutura tarifária de cada hotel é diferente e a empresa ter o entendimento de como ela funciona pode trazer benefícios para ela. “Sabendo como é o sistema de precificação do hotel, é possível saber como ele se comporta na hora de colocar o preço”, conta o revenue manager do Palácio Tangará, Luiz Felipe Albuquerque.

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