Rodrigo Vieira   |   11/05/2021 18:52

Pagamento faturado está com os dias contados no corporativo?

Diretor da Copastur, Edmar Mendoza comenta algumas mudanças no aceleradas corporativo pela pandemia



Se em vários meses durante a pandemia de covid-19 as agências de viagens corporativas pouco ou quase nada venderam, o período serviu ao menos para a revisão de processos e vícios do mercado. Entrevistado do Bastidores do Turismo desta semana, o diretor da Copastur, Edmar Mendoza, comenta algumas mudanças aceleradas pelo período. Uma delas é a diminuição do pagamento faturado.

"Tentamos diversas vezes diminuir e demonstrar o quanto isso custa ao cliente, que no final paga mais. O mercado precisa entender que hoje essa é uma realidade só do Brasil e muitas novas tecnologias permitem o fim do faturamento", afirma o executivo. "Não sei se o modelo será extinto, mas com certeza teremos um volume muito menor de faturamento."

Mendoza menciona o avanço da adesão do pagamento via cartão de crédito, principalmente na parte terrestre. "Até na parte jurídica e contábil há cases de bom funcionamento."

PANROTAS / Emerson Souza
Edmar Mendoza, diretor da Copastur
Edmar Mendoza, diretor da Copastur
Não só os clientes, mas as TMCs também revisitaram algumas situações durante a pandemia. Na visão do diretor da Copastur, há contratos que estão sendo revistos por serem inviáveis pelas agências de viagens corporativas, em situações nas quais a conta não fecha.

Por fim, Edmar Mendoza fala em um novo momento de retomada, que desta vez sente algo diferente das anteriores que vieram depois das "ondas" pandêmicas. "Apesar da imprevisibilidade de novas ondas que possam chegar, a retomada está maior após esta última. Um agravante para as TMCs é que, diferentemente das outras crises vividas pelo setor, em que o corporativo sempre voltou primeiro, o lazer está tomando a dianteira nesta", pondera o executivo, que tem a Goya by Copastur como sua alternativa ao lazer.

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