Karina Cedeño   |   29/07/2025 18:05
Atualizada em 29/07/2025 18:35

Mice Meeting by Grupo R1: quais riscos devem ser considerados em um evento corporativo?

Especialistas trouxeram um check list com itens de segurança para tornar os eventos mais seguros

PANROTAS / Emerson Souza
Kelly Gumiero, da Abbott, Bruno Amorim, da eventSEG, e Rodrigo Rodrigues, da Abbott
Kelly Gumiero, da Abbott, Bruno Amorim, da eventSEG, e Rodrigo Rodrigues, da Abbott

O Mice Meeting by Grupo R1, realizado pela Evento Único em parceria e com patrocínio master do Grupo R1, trouxe um painel com o tema "Riscos e Imprevistos em Eventos - Como blindar seu evento na prática?".

Roberta Nonis, CEO da Evento Único, mediou debate com a participação do sócio diretor da EventSEG, Bruno Amorim, e do especialista em Saúde e Segurança da Abbott, Rodrigo Rodrigues.

Roberta perguntou aos dois especialistas quais riscos devem ser considerados em um evento corporativo e como eles costumam começar o processo de avaliação desses riscos.

"Em qualquer tipo de evento tem um grupo de riscos que você consegue mapear e mensurar. Na EventSEG a gente decidiu focar nos riscos mais inerentes, que são os riscos da propriedade e os riscos das pessoas. Riscos da propriedade dizem respeito a um acidente, queda de algo, um dano elétrico, um curto-circuito, e danos das pessoas são os acidentes ou os danos consequentes que esses fatores podem causar às pessoas"

Bruno Amroim, sócio-diretor da EventSEG

Rodrigo, por sua vez, destacou a importância de analisar se as atividades realizadas no evento podem trazer algum dano ou desconforto para os participantes. Ele também contou um exemplo de acidente ocorrido em um evento.

"O evento estava acontecendo fora do Brasil e alguém do outro país sugeriu uma atividade para vendar os olhos de todos os participantes, tirar as mesas e fazer uma competição de futebol. Durante essa atividade, um homem acabou chutando a perna de uma mulher e gerando uma lesão no calcanhar dela. Ela voltou para o Brasil, teve ali os seus primeiros atendimentos para fazer a cirurgia. Ela estava para ser transferida para trabalhar no Exterior, mas teve que ficar seis meses afastada, para só depois começar a sua atividade fora do País", conta Rodrigo.

Ele também trouxe um check list com itens de segurança para tornar os eventos mais seguros. São eles:

  • Cenários (Mini Meetings, CNV, Congressos, Transfer [Terrestre e Aéreo]);
  • Treinamento interno (contratantes) – Focais;
  • Treinamento da agência e produtoras;
  • Documentação básica;
  • Alvará de funcionamento / AVCB / Vigilância / Acessibilidade;
  • Importância da VT – O que tem que ser avaliado? Check List;
  • Team Building e seus riscos – Ex: Pirotecnia;
  • Seguro Responsabilidades Civil para eventos;
  • Acidentes e seus custos – Impacto no Negócio;
  • Staff e Free-lances e sua responsabilidade;
  • Segurança Alimentar;
  • Preservação da saúde dos participantes – Ambulatório e Ambulância;
  • Plano de atendimento a Emergências – Rápida Resposta;
  • Remoção de acidentados;
  • Mapeamento da área de Suporte (Bombeiros/Polícia) na localidade;
  • Mapeamento dos Hospitais x Convênio Médico;
  • Contratação de Mão de Obra extra – (Salva Vidas/Bombeiros);
  • Fiscalização no Brasil – Anvisa – MP – MTE;
  • Comunicados e Alinhamentos antes do evento – Participantes;
  • Artistas e atendimentos e exigências – Cuidados;
  • Bebida Alcoólica pós-evento – Possíveis acidentes;
  • Alinhamento com hotel.

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