Tg.mob aponta três tendências que devem orientar a mobilidade corporativa em 2026
CEO da empresa destaca sustentabilidade, experiência do colaborador e uso de dados como direções do setor

A mobilidade corporativa inicia 2026 com maior relevância estratégica para empresas brasileiras. De acordo com Leandro Pimenta, CEO da tg.mob, a combinação entre tecnologia, sustentabilidade e atenção ao colaborador deve definir o próximo ciclo do setor. A empresa, com atuação nacional, acompanha movimentos internacionais que relacionam eficiência operacional, governança e novos hábitos de viagem.
Dados da Alagev (Associação Latino-Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas) indicam que 74% dos gestores projetam crescimento entre 10% e 20% no volume de viagens de trabalho no país em 2026. O cenário é consistente com projeções da GBTA (Global Business Travel Association), que estima aumento de 8,1% nos gastos globais com viagens corporativas no período.
Pimenta afirma que três direções devem ganhar força ao longo do ano:
- Sustentabilidade com práticas além da compensação de carbono
O CEO da tg.mob afirma que o tema ESG passa a ocupar posição central nas decisões relacionadas à mobilidade. Segundo ele, empresas buscam soluções que reduzam emissões, fortaleçam governança e ampliem impacto social. “Sete em cada dez viajantes priorizam organizações comprometidas com sustentabilidade, e 80% esperam atuação que vá além do lucro”, afirma.
A tg.mob, certificada como Empresa B desde 2025, relata aumento de 30% no faturamento após ampliar ações relacionadas ao tema. Para Pimenta, o movimento demonstra que iniciativas ambientais, sociais e de governança funcionam como instrumento de competitividade. - Experiência do colaborador como elemento estratégico
A relação do colaborador com a viagem de trabalho passa a integrar decisões de negócios. Modelos que ofereçam personalização, previsibilidade, facilidade de uso e canais de atendimento eficazes tornam-se foco das empresas.
Para Pimenta, o entendimento de que deslocamentos influenciam saúde mental, engajamento e produtividade leva a mobilidade a um novo patamar nas políticas corporativas. - Inteligência de dados para otimização e planejamento
Tecnologia e análise de dados formam, segundo o CEO, o principal eixo de transformação operacional. Indicadores unificados permitem identificar padrões de uso, ajustar rotas, revisar processos de abastecimento e antecipar demandas. “O uso consistente de dados reduz gastos e amplia a vida útil dos veículos, gerando operação mais eficiente”, diz Pimenta.