PANROTAS / Emerson Souza

Com a realização da COP 30 no Brasil, a discussão sobre sustentabilidade no Turismo se intensifica, e a tg.mob, uma empresa de transporte corporativo, defende que é hora de ações práticas. A companhia, que recentemente entregou seu segundo relatório de impacto de carbono junto à ONU, acredita que a pauta ESG é um legado a ser construído no setor.

"Com a realização do evento no Brasil, é um momento importante de falar sobre compensação de carbono. Já estamos discutindo isso há muito tempo, mas é hora de falar isso na prática, na real. Enquanto for opcional e o cliente não quiser pagar por isso, as empresas não vão se engajar para fazer", afirma Leandro Pimenta, CEO da empresa, no Festuris 2025.

Liderança feminina e o S de ESG

Além da pauta ambiental, a empresa destaca a importância do pilar social (o "S" de ESG). "Um dos legados que deixaremos é a inclusão. O Turismo é predominantemente masculino e precisamos rever isso. Na tg.bom, estamos dando oportunidade para mulheres poderem ter cargos de liderança", pondera Pimenta.

Superação e crescimento em 2025

O ano de 2025 foi de grandes desafios para a tg.mob, que sofreu um "baque muito grande devido a fake news", nas palavras do CEO. A crise, no entanto, impulsionou uma mudança estratégica. A empresa mudou de sede e, forçada a buscar novos negócios, conseguiu não apenas se reerguer, mas também bater a meta anual já em novembro.

O principal resultado da movimentação foi a diversificação da carteira. "Aumentou o pool de clientes e deixamos de ficar reféns de menos de cinco clientes. Agora o faturamento está mais descentralizado", comemora a empresa, que hoje conta com uma frota de 14 carros.

Para 2026, a empresa já confirma presença no Lacte e promete mudanças internas para manter a curva de crescimento.

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