Buenos Aires lidera América Latina em eventos internacionais
Com 212 encontros, Paris ficou com a liderança geral da lista, enquanto nenhuma cidade brasileira apareceu entre as 20 primeiras colocadas
A International Congress and Convention Association (Icca) divulgou suas estatísticas relacionadas a convenções e congressos internacionais realizados em países e cidades mundo afora, e revelou que, ao longo de 2018, Buenos Aires foi a cidade latino-americana que mais sediou eventos corporativos, ocupando a 11ª posição no ranking geral. Nenhuma representante brasileira apareceu entre as 20 primeiras colocadas.
Alejandro Kirchuk / Revista HRS
Com 212 encontros registrados, Paris, na França, ficou com a liderança geral da lista. Com 40 eventos a menos, Viena, na Áustria, apareceu na segunda colocação, sendo seguida por Madri e Barcelona, na Espanha; Berlim, na Alemanha; Lisboa, em Portugal; e Londres, na Inglaterra. Já a capital argentina fechou o último ano com 133 eventos corporativos internacionais.
Em fevereiro deste ano, durante reunião envolvendo o São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), representantes de hotéis de luxo e o secretário de Turismo paulista, Vinicius Lummertz, demonstraram preocupação com o tema. Para eles, a cidade mais importante do Brasil nos rankings da Icca já havia sido abordada como forma de alerta, uma vez que os últimos resultados já haviam ficado abaixo do potencial paulistano.
CONCENTRAR OU DISTRIBUIR? Com 947 convenções e congressos internacionais realizados durante 2018, os Estados Unidos lideraram com folga o ranking da Icca, tendo 305 eventos a mais que a Espanha, dona da vice-liderança. Porém, nenhuma cidade norte-americana figurou entre as 20 principais na realização de eventos corporativos, evidenciando a ampla oferta nacional.
Seguindo a análise das estatísticas divulgadas nesta segunda-feira (13), pode-se perceber que o país conta com dezenas de cidades capacitadas para sediar grandes encontros, considerando estrutura hoteleira, centros de convenções e facilidades com o transporte. Nem grandes polos como Nova York ou Los Angeles registraram mais que 100 reuniões de negócios entre países.
