Henrique Santiago   |   09/06/2016 16:36

Google: "empresas devem crescer 10 vezes e não 10%"

Eleita sete vezes pela Fortune como melhor empresa para se trabalhar, o Google com certeza tem muito a ensinar ao mundo corporativo. A empresa realizou hoje, em São Paulo, o Atmosphere Brasil, evento que discutiu como a tecnologia pode influenciar positivamente o mundo do trabalho. Nã


Reprodução/Youtube

Eleito sete vezes pela Fortune como melhor empresa para se trabalhar, o Google com certeza tem muito a ensinar ao mundo corporativo. A empresa realizou hoje, em São Paulo, o Atmosphere Brasil, evento que discutiu como a tecnologia pode influenciar positivamente o mundo do trabalho. O encontro foi transmitido simultaneamente pelo Youtube, que contou com um pico de cerca de 900 visualizações em tempo real.

Não se trata de deixar o acesso a redes sociais livre e, eventualmente, deixá-los improdutivos. Vai muito além disso, e de maneira positiva, claro. O vice-presidente e diretor geral do Google, Fábio Coelho, explica que a cultura de trabalho vai muito além de uma empresa com “sofás coloridos, divertida e tecnológica”. Segundo ele, o segredo está nas pessoas.

“A combinação de propósito e performance gera alto engajamento. São palavras simples que muitas empresas não executam”, disse ele.

Aberto ao novo e à mudança positiva, o Google dificilmente irá contratar uma pessoa que não siga esse pensamento. A inovação, palavra-chave que se conecta facilmente ao modus operandi da gigante da tecnologia, é parte de cada profissional.

Coelho pontua que uma empresa pode ter duas possibilidades: melhorar dez vezes ou 10%. Em outras palavras, ele explica que enquanto alguém busca superar apenas 10%, há outras empresas pensando dez vezes mais de forma disruptiva.

“A empresa tem que inovar para ser relevante e crescer. Quem se fecha para inovação, não se mantém atualizada e corrente. Pessoas não querem trabalhar e perdem parceiros”, explanou o executivo.

O QUE DIZ O FUTURO
Não pense que um negócio depende apenas da tecnologia para sobreviver. O futurista e diretor executivo da The Futures Agency, Gerd Leonhard, anula qualquer possibilidade de uma empresa trabalhar sem o contato humano. Isso não significa, necessariamente, que um diretor executivo ou presidente deve pensar de maneira arcaica.

O futuro, segundo ele, não está definido. É algo moldado dia após dia. “Precisamos ser eficientes e amados. Precisamos de amor e valor humano [em uma empresa]”, disse ele. “Você pode comprar um Iphone por mil dólares e ficar feliz por uma semana. Você usa mil dólares para escalar montanhas com sua família e fica feliz por dez anos”, exemplificou.

O uso massivo de ferramentas tecnológicas é prejudicial para qualquer pessoa. Leonhard acredita que em um futuro incerto as pessoas irão pagar para ficar “off-line”. Ou seja, vão procurar uma oportunidade, por mais que monetizada, de se desconectar do mundo e viver um pouco.

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