Movida

Felippe Constancio   |   22/09/2016 11:29

Startup promete corte de custos com fim do roaming

No intuito de facilitar e baratear a comunicação de turistas em viagem, a startup SG Mobile propõe uma tecnologia que permita ao viajante deixar o Brasil já conectado a um sistema internacional de telefonia


Julian Carvajal/Flickr

Seja a lazer ou a trabalho, sacar o celular do bolso ao descer do avião em solo estrangeiro é praticamente um ato involuntário do viajante. Mas para acertar o relógio e verificar algumas mensagens é preciso esperar um primeiro sinal (divino) de wi-fi ou, quando a estada é mais longa ou intensa, uma operadora de telefonia local. Afinal, assim como teclar, falar é preciso.

Bagagem resgatada na esteira, hora das escolhas difíceis: procurar uma empresa de telefonia móvel no aeroporto e arcar com seu possível "preço de aeroporto" ou esquecer o aplicativo que ajudará na chegada ao hotel por um tempo e seguir viagem até encontrar um chip de telefone local.

No intuito de facilitar e baratear a comunicação de turistas em viagem, a startup SG Mobile propõe uma tecnologia que permita ao viajante deixar o Brasil já conectado ao sistema internacional de telefonia. "Ele pode andar pelo mundo inteiro com a mesma tecnologia que não vai perder contatos trocando chip. É possível também manter o número, para continuar recebendo ligações", explica o fundador da empresa, Jean Brancher. "E as tarifas são locais e conhecidas."

Funciona assim: antes de sair do Brasil, o viajante monta seu pacote de dados, voz e ligações locais. Em seguida, é necessário ativar o chip do serviço para roaming e o chip, que deve funcionar ainda no país de origem. Ao desembarcar no país visitado, o viajante terá sua linha equiparada à operadora conveniada local.

Divulgação SG Mobile

São mais de 340 operadoras conveniadas em quase 200 países.

No sistema que permite consulta on-line, o viajante pode carregar novos créditos sem intervenção de operadoras, e, no caso de empresas, os créditos excedentes de um viajante corporativo pode ser aproveitado por outro ou mantidos para uma próxima viagem.

"A ideia é que o controle esteja nas contas dele, com o saldo e o pacote de internet restante", explica o executivo que frisa a busca do mercado pelo tripé "inovação, gestão e corte de custos".

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