PANROTAS / Emerson Souza

Com companhias aéreas, hotéis, seguro viagem, locação de veículos e outros fornecedores, a Voetur Viagens realizou, nesta quarta-feira (17), a primeira edição do Voetur Conecta, no Tivoli Mofarrej, em São Paulo, para dividir os últimos lançamentos e planos do grupo, que conta com mais de 12 empresas e teve sua história iniciada há 40 anos em Brasília.

Entre as novidades, a Payfly, a plataforma digital da TMC que combina inteligência artificial, atendimento humano para reduzir custos, ampliar a visibilidade e transformar a experiência dos gestores e viajantes corporativos. Também funciona como um marketplace conectando os fornecedores do grupo aos clientes corporativos.

“A Voetur tem orgulho da trajetória de atender clientes enterprise e, agora, com a PayFly, o objetivo é atender as pequenas e médias empresas. E entramos com o melhor dos dois mundos: a tecnologia por meio da experiência de uma agência de 41 anos. É para o cliente pequeno e médio ter a oportunidade de começar a comprar viagens em uma plataforma que vai democratizar o setor”

Humberto Cançado, sócio-diretor da Voetur Viagens

A ferramenta, já disponível para os parceiros e clientes, funciona como uma travel tech, onde o viajante corporativo terá à disposição:

• atendimento 24/7 via WhatsApp para fazer aprovação e solicitação de viagens;
• gestão de despesas;
• tracking do viajante em todos os momentos da viagem;
• plataforma 100% mobile.

Mas, além de plataforma de gestão de despesas e viagens, a PayFly traz um marketplace para os fornecedores parceiros cadastrarem seus serviços. Para as empresas, funcionará como uma solução de distribuição e uma verdadeira prateleira de produtos.

"O hotel, por exemplo, pode oferecer outros produtos além do quarto. O traslado do aeroporto para o hotel, um early check in, um spa... É um novo jeito de monetizar. Uma distribuição inovadora e nova oportunidade para os fornecedores", afirma Cançado.

PANROTAS / Emerson Souza

Expectativa para a PayFly

Com investimento 100% próprio, a criação da Payfly levou 11 meses de desenvolvimento, com uma equipe de 63 profissionais dedicada exclusivamente ao projeto. "Entramos em um mercado onde concorrentes já recebem aportes milionários, e não poderíamos ficar de fora. Nosso objetivo é entender esse espaço e construir uma solução transparente, auditável e flexível, capaz de atender desde o gestor de viagens até os fornecedores, em um modelo de ganha-ganha”, explica Humberto Cançado.

Segundo o sócio-diretor da Voetur, a expectativa é que nos próximos 12 meses o grupo alcance entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões de faturamento com a travel tech.

"Isso representaria cerca de somente 10% do que devemos fechar em 2025, que é R$ 1,2 bilhão, pois ainda estamos falando do primeiro ano. O importante é que não temos a pressão de crescer a qualquer custo. Queremos construir uma plataforma sólida, que seja moldada pelas necessidades de quem nos contrata e que traga resultados consistentes no longo prazo", conclui.

Como funciona a Payfly

• Cadastro do parceiro
  • Fornecedores registram sua oferta completa de produtos
• Configuração das políticas
  • Empresas definem suas regras de viagem diretamente na plataforma, garantindo conformidade
• Autonomia do viajante
  • Viajantes escolhem e compram serviços com autonomia, respeitando regras estabelecidas
• Novas receitas
  • Fornecedores ganham acesso a novas fontes de receita e dados valiosos sobre o comportamento do consumidor