Rodrigo Vieira   |   11/12/2018 19:31

Recuperação judicial da Avianca Brasil poupará 77 mil paxs

Devolução das aeronaves, principal motivo pela concordata, cancelaria voos e afetaria dezenas de milhares. Informações da agência Reuters


Divulgação/ Avianca Brasil
O pedido de recuperação judicial da Avianca Brasil foi confirmado. No documento em questão, a companhia aérea alega que a devolução das aeronaves, principal motivo pela concordata, pode levar ao cancelamento de voos e afetar 77 mil passageiros. As informações são da agência de notícias Reuters.

A Avianca Brasil já oficializou a informação por meio de nota.

“A Avianca Brasil comunica que, devido à resistência de arrendadores de suas aeronaves a um acordo amigável, entrou com um pedido de recuperação judicial para proteger os seus clientes e passageiros. Como primeira decisão da Justiça, teve seus pedidos garantidos, como a liberação de sua frota para o cumprimento de todos os voos programados, nos aeroportos onde opera.

A companhia reforça que suas operações não serão afetadas. Os passageiros podem ter absoluta tranquilidade em fazer suas reservas e adquirir seus bilhetes, pois todas as vendas serão honradas e os voos mantidos.

A Avianca Brasil continuará atendendo todos clientes, voando para todos os destinos com a qualidade e excelência pela qual é conhecida.”

A empresa espera devolver apenas oito aeronaves e sua malha para o verão já não conta com esses aviões. Também está quitando um acordo feito com o GRU Airport, que confirmou a normalidade dos pagamentos.

ACESSE O PROCESSO COMPLETO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA AVIANCA AQUI

SOBRE O CASO

Corre na justiça uma ação contra a Avianca Brasil pelo não pagamento de parcelas de arrendamentos de aeronaves. Empresas teriam levado o caso a tribunais.

A companhia tenta encontrar formas de pagar menos aos arrendadores de aeronaves e devolver apenas oito de seus aviões (de um total de 56). As negociações com a Aircastle, no entanto, segundo apurou o Portal PANROTAS, estão difíceis e a empresa pode perder 11 de suas aeronaves, além das oito já ociosas, o que afetaria suas operações.

Uma fonte do Portal PANROTAS que não quis ser identificada justifica que a recuperação judicial seria uma saída extrema para a aérea manter essas aeronaves.

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