Leonardo Ramos   |   12/03/2019 13:59

Mais 21 países e aéreas proíbem o Boeing 737 Max 8; confira

Ao menos 11 países e 10 companhias aéreas decidiram suspender todas as operações com o Boeing 737 Max 8 após segundo acidente em 5 meses

Divulgação/Boeing
Proibições acontecem após dois acidentes com o Boeing 737 Max 8 em cinco meses; Reino Unido, França e Aerolíneas Argentinas suspendem operações
Proibições acontecem após dois acidentes com o Boeing 737 Max 8 em cinco meses; Reino Unido, França e Aerolíneas Argentinas suspendem operações

Após Gol, China e Indonésia, uma série de companhias aéreas e países suspenderam, por tempo indeterminado, as operações do Boeing 737-800 Max, em resposta ao acidente da aeronave da Ethiopian Airlines do mesmo modelo que caiu no domingo (10), matando 157 pessoas.

Os 11 países que proibiram a operação são: Reino Unido, França, Alemanha e Irlanda, na Europa; Austrália, na Oceania; Coréia do Sul, Singapura, Malásia, Mongólia, China e Indonésia, na Ásia. A Argentina não chegou a proibir as operações, mas a associação argentina de pilotos de avião decidiu proibir temporariamente que os pilotos da entidade pilotem o Boeing 737 Max 8.

Já entre as companhias aéreas, Aerolíneas Argentinas, Aeromexico, Austria Airlines (a partir da meia noite), Cayman Airways, Ethiopian Airlines (proprietária da aeronave que caiu), Icelandair, Norwegian, Royal Air Maroc, Turkish Airlines, além da Gol, suspenderam os voos com o modelo.

A decisão acontece pela proximidade de outro acidente com um avião do mesmo modelo, em outubro do ano passado, quando um B737 Max 8 da Lion Air caiu na Indonésia. Vale o destaque para a semelhança dos acidentes, já que ambos caíram logo após a decolagem.

EUA ORDENAM MUDANÇAS NO 737 MAX

A princípio sem proibir as operações do modelo, a Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos ordenou que a Boeing faça modificações em todas as aeronaves da família Max (737 Max 8 e 737 Max 9), incluindo seu sistema de controle, o MCAS. A agência deu um prazo até abril para a fabricante realizar as mudanças necessárias.

"Se identificarmos algum problema que afeta a segurança [dos voos], a FAA tomará medidas imediatas e apropriadas", afirmou ainda a agência em comunicado.

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