A Embraer entregou 198 aeronaves ao longo de 2019, o que representou um aumento de 9% na comparação com sua produção do ano anterior. No total, foram 89 jatos comerciais e 109 executivos, com destaque para o quatro trimestre do ano, que teve 81 aviões saindo de suas fábricas, sendo 35 comerciais e 46 executivos.

Foi também durante os últimos meses do ano que o primeiro Praetor 500 foi entregue a um cliente, no caso, a Flexjet, considerada uma das líderes globais no segmento de transporte aéreo particular. O jatinho havia sido lançado oficialmente em outubro de 2018, durante convenção da National Business Aviation Association (NBAA), nos Estados Unidos.

Entregas em 2019

Aviação Comercial

89

E175	67
E190	5
E195	3
E190-E2	7
E195-E2	7

Aviação Executiva

109

Phenom 100	11
Phenom 300	51
Legacy 650	5
Legacy 450	15
Legacy 500	11
Praetor 500	3
Praetor 600	13

De acordo com a fabricante, sua carteira de pedidos firmes para os próximos anos está avaliada em US$ 16,8 bilhões (cerca de R$ 74 bilhões) e inclui novas encomendas para a Air Peace e para a CIAF Leasing. Durante o Air Show de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a primeira adicionou três E195-E2 a sua lista, enquanto a segunda encomendou três E190.

Antes, a Skywest já havia solicitado 20 jatos E175 que serão operados pela American Airlines, enquanto a Congo Airways havia confirmado a compra de duas unidades do mesmo modelo. Durante 2019, a Helvetic Airways, da Suíça, a Air Kiribati, de Kiribati, e a Binter, da Espanha, estrearam como operadoras de aeronaves da Embraer.

Carteira de pedidos firmes em 31 de dezembro de 2019

Modelo

Pedidos

Entregas

A entregar

E170	191	191	0
E175	815	634	181
E190	568	564	4
E195	172	172	0
E190-E2	27	11	16
E195-E2	144	7	137
TOTAL	1917	1579	338

EXPANSÃO NA FLÓRIDA (EUA)
A Embraer também anunciou a ampliação do seu centro de serviços no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood (KFLL), na Flórida (EUA). A capacidade de operações será aumentada por meio de um acordo de locação de um hangar exclusivo da Jetscape Services. De acordo com a fabricante, a presença no Estado é estratégica para clientes de aviação executiva do sul do país, além do Caribe e América Central.