Janize Colaço   |   03/10/2018 16:33

Viajantes querem mais autonomia e tecnologia; veja estudo

A pesquisa Global Passenger Survey (GPS) 2018 da Iata contou com a resposta de mais de dez mil passageiros de 145 países


Os passageiros de avião buscam novas tecnologias, que lhe garantam mais autonomia, informações e melhor eficiência. A conclusão é baseada na pesquisa Global Passenger Survey (GPS) 2018 da Associação Internacional de Transporte Aéreo, a Iata, que contou com a resposta de mais de dez mil passageiros de 145 países.

De acordo com o levantamento, receber informações sobre o status do voo (82%), bagagem (49%) e tempo de espera na imigração (46%) foram identificados como as três principais prioridades dos passageiros após a reserva de um voo.

A Iata ainda aponta que a maioria dos passageiros (65%) está disposta a compartilhar dados pessoais para agilizar a segurança. Enquanto isso, quase a metade (45%) substituiria seus passaportes por uma identificação biométrica.

"À medida que avançamos em direção aos processos digitais, os passageiros precisam ter certeza de que seus dados pessoais estão seguros. A Iata está trabalhando para estabelecer uma estrutura de confiança que garanta o compartilhamento seguro de dados, de maneira legal e com privacidade", afirmou o vice-presidente sênior de Aeroporto, Passageiros, Carga e Segurança da Iata, Nick Careen.

TOQUE HUMANO
Os passageiros querem mais opções de autoatendimento. O check-in automatizado foi preferido por 84% dos passageiros. A maioria (47%) prefere fazer o check-in online usando um smartphone, enquanto apenas 16% preferiram o check-in tradicional.

Cerca de 70% dos passageiros querem o check-in de bagagem self service. Porém, apenas um em cada três viajantes prefere um agente para etiquetar sua bolsa. A modalidade de etiqueta de bagagem, aliás, tem crescido em popularidade — escolhida por 39% dos passageiros (o que representa um aumento de oito pontos percentuais em relação a 2017).

Apesar disso, o toque humano ainda é preferido para determinadas situações. Por exemplo, os passageiros idosos (com 65 anos ou mais) têm uma forte preferência pelos processos tradicionais de check-in (25% comparado com os 17% do ranqueamento geral) e bag drop (42% contra 32% do geral). E quando há interrupções nas viagens, 40% de todas as faixas etárias de passageiros preferem resolver a situação por telefone e 37% por interação face a face.

DORES DE CABEÇA
Os passageiros identificaram os procedimentos de segurança e controle de imigração nos aeroportos como os dois de seus maiores “problemas” ao viajar. Dentre as principais frustrações com a segurança, a necessidade de remover itens pessoais de bolsas e também a checagem de notebooks outros aparelhos eletrônicos foram apontados por 57% e 48% dos entrevistados.

Para melhorar a experiência de embarque, os três principais desejos dos passageiros são filas mais eficientes nos portões de embarque (64%), disponibilidade de mais espaço na aeronave (42%) e gastar menos tempo em ponte aérea (33%).

O relatório completo pode ser conferido em inglês neste link.

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