Abear lembra que tarifa sem mala de mão chegou em 2018 para ser mais simples e acessível
Ao ajustar estratégias de venda, as companhias brasileiras buscam competitividade e sustentabilidade

Nos últimos dias, a introdução de uma nova tarifa aérea que não inclui a mala de mão gerou uma grande polêmica no setor aéreo brasileiro. E nessa terça-feira (28), a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que garante mala de mão e despacho gratuito de bagagem de 23 kg. O tema, segundo presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Juliano Noman, expôs duas visões distintas:
- de um lado, o atual modelo regulatório que estimula a livre concorrência entre as companhias aéreas;
- de outro, a tentativa de padronizar tarifas, o que, na prática, reduz as opções de escolha do consumidor.
"A discussão é mais simples do que parece. Não se trata de criar uma 'taxa da bagagem de mão', e sim de oferecer uma nova classe tarifária, mais simples e acessível, para quem busca viajar pagando menos. Essa modalidade surgiu de forma natural, com a chegada das empresas de baixo custo ao país em 2018, reflexo positivo da competição saudável que fortalece o setor"
Juliano Noman, presidente da Abear
Ele lembra que ao ajustar estratégias de venda, as companhias brasileiras buscam competitividade e sustentabilidade, especialmente nas rotas sul-americanas. Para Juliano, esse movimento tornou possível o que sempre se desejou: mais competição e mais opções para o passageiro.
"Por isso, o setor apoia o modelo regulatório pró-concorrência, por entender que ele é o melhor caminho para o consumidor e para o crescimento sustentável da aviação. A aviação permanece comprometida com o País, com o consumidor e com a ampliação da conectividade, para que cada vez mais brasileiros possam voar", finalizou ele.