Michael Barkoczy dá dicas sobre a crise a agentes de viagens da Unav

A União Nacional de Agências de Viagens (Unav) tem mantido uma agenda intensa de treinamentos e webinars para seus cerca de 270 membros. A Unav divulga a lista de lives do dia e os associados escolhem o que vão assistir. Mas o grupo também promove reuniões próprias, webinars e debates, como o que ocorreu com o executivo de Turismo Michael Barkoczy esta semana.

Segundo Inês Melo, da Stanfer Turismo, Barkoczy deu várias dicas aos pequenos agentes de viagens. “Ele nos disse que, se ele fosse dono de agência, o mais importante no momento é cuidar de nossa carteira de clientes, que é o nosso bem mais precioso. Sugeriu que ligássemos para eles, para continuar mantendo o contato e fizéssemos uma pesquisa e entendêssemos o que pretendem fazer após quarentena”, conta ela.

“Neste momento, mais importante que treinamentos de produtos ou destinos é ter contato com seus clientes”, teria dito ele.

Barkoczy concordou com especialistas que apontam que a retomada se dará em viagens domésticas curtas, dentro do próprio Estado, seguida de viagens para outras regiões e América do Sul. O desemprego e também a redução salarial impactarão na retomada e nas férias dos brasileiros.

Sobre uma retomada Internacional forte, após a descoberta de uma vacina, ele estima pelo menos 12 meses para que isso aconteça.

Inês Melo perguntou se Barkoczy retornaria ao Turismo, ele fez suspense mas disse que pode anunciar novidades em breve. “Ele deu a certeza que todo e qualquer produto a que ele se dedicar terá espaço para os agentes de viagens e sempre muita tecnologia.”, contou Inês.

Michael Barkoczy finalizou dizendo que os agentes de viagens continuam a ser uma grande e importante rede de distribuição do Turismo.

Emerson Souza

UNAV
Com 270 membros (foi feito um recadastro no começo do ano, quando o grupo tinha 400 nomes), a Unav não é uma associação e tem estimulado que seus agentes se associem a entidades como Abav e Aviesp, por exemplo. São fortes via WhatsApp e têm se reunido para debater o futuro dos pequenos agentes de viagens. “Muitos irão migrar para o home office depois da crise e estamos acompanhando o mercado para saber como os fornecedores sairão dessa crise”, avalia Inês.