Artur Luiz Andrade   |   07/06/2021 11:11   |   Atualizada em 07/06/2021 11:26

B2B da CVC Corp será RexturAdvance a partir de dezembro

Luciano Guimarães, diretor da unidade, contou os próximos passos ao Portal PANROTAS


Arquivo pessoal/Pedro G.
Luciano Guimarães, diretor executivo B2B CVC Corp
Luciano Guimarães, diretor executivo B2B CVC Corp
Em entrevista ao Portal PANROTAS, o diretor executivo B2B da CVC Corp, Luciano Guimarães, fez um balanço do primeiro ano de unificação da estrutura de atendimento e vendas das marcas Esferatur, RexturAdvance, Trend e Visual, e contou o que vem por aí, com a unificação de sistemas de front e de marcas prevista para dezembro. Como anunciado em 2020, a unidade B2B da CVC Corp passa a ter uma só marca, RexturAdvance.

“Isso não significa que tudo virou RexturAdvance. Tanto na reestruturação e unificação do atendimento, quanto em sistemas e vendas, pegamos o melhor de cada marca e construímos um novo B2B dentro da CVC Corp. É uma empresa nova, com o melhor de cada uma”, disse ele.

O B2B da CVC Corp já sente a retomada de vendas, especialmente no doméstico, onde as tarifas já estão iguais aos níveis pré-pandemia, com o internacional vivendo a expectativa da retomada para os Estados Unidos. “Não vai haver avião para atender toda a demanda (para os EUA)”, antecipa Luti Guimarães.

Confira abaixo, alguns trechos da entrevista com o diretor executivo do B2B da CVC Corp.

EQUIPES COMERCIAIS
A unificação das equipes comerciais foi o primeiro passo e começou em junho do ano passado – daí a escolha de junho para o aniversário do novo B2B da CVC Corp. Hoje o B2B conta com 150 profissionais no comercial, que atendem os agentes de viagens do começo ao fim da venda. Segundo Luciano Guimarães, na nova estrutura as principais divisões envolvem produtos aéreos (vindos das consolidadoras Esferatur e RexturAdvance), não aéreos (da Trend) e Lazer (da Visual). “Com essa estrutura, a marca pouco importa, enquanto não unificamos tudo sob a marca RexturAdvance. O que importa é a experiência do agente de viagens, que tem um executivo cuidando da sua venda do início ao fim”, explica.

SISTEMAS
A meta é chegar a dezembro com o Reserva Fácil como sistema único para os agentes de viagens acessarem e venderem. Hoje apenas o aéreo está lá, mas o não aéreo chegará até o fim do ano.

Os sistemas de back-office também estão sendo simplificados e a Trend, que já teve sete deles, ganha um novo back-office, fornecido pela Coinfo. “Haverá um ganho de experiência para o agente, especialmente no faturamento. Tudo estará concentrado em uma só fatura”, conta Luciano Guimarães.

NOVO B2B CVC CORP
A nova marca (RexturAdvance) será apresentada em dezembro, mas isso não significa, segundo o diretor da unidade, que tudo vai virar RexturAdvance. “Redesenhamos e criamos uma nova “empresa” com o melhor de cada marca. O DNA de cada uma delas continua”, garante Guimarães.

LAZER
E qual o papel da Visual Turismo dentro dessa estrutura? “A Visual concentra todo o Lazer do B2B da CVC Corp. É a nossa operadora, muito forte em fretamentos, bloqueios aéreos e hotelaria. O grupo tem uma operadora muito forte, a CVC, e não podíamos apenas trocar o nome e colocar Visual. A Visual tem seu DNA, tem receptivos diferentes, tem formas de pagamento diferentes e um público diferente”, explica Luciano Guimarães.

Hoje, como qualquer operadora, a Visual está vendendo “o que está aberto”, com destaque para o doméstico, especialmente resorts, Maldivas e México. Segundo o executivo da CVC Corp, a venda de lazer está com pouca antecedência, cerca de 30 dias, pois o turista quer ter certeza de que o destino está aberto. No doméstico destaque para os resorts, Gramado e Foz do Iguaçu.

O time de Lazer, segundo Luti Guimarães, está maior do que antes da unificação, com três gerentes e sete supervisores.

AGÊNCIAS ATENDIDAS
O B2B da CVC Corp atende entre 6,5 mil e 8 mil agências de viagens por mês. Segundo a empresa, o número de agentes é o mesmo de antes da pandemia. “As agências se reestruturaram, diminuíram estrutura, mudaram, mas a quantidade não caiu”, garante o diretor da unidade.

Mas houve uma inversão em Lazer e Corporativo. Antes, no aéreo as viagens corporativas eram 70% e no terrestre 50%. Hoje, depois de chegarem a 5%, no auge da pandemia, elas são 30% do B2B. “Mas isso vai voltar a crescer, a malha aérea corporativa vai voltar. E hoje não conseguimos mais identificar uma viagem como 100% corporativa. Esse mix de propósito na viagem deve continuar”, analisa Luti.

Site da campanha de um ano do B2B da CVC Corp tem área dedicada aos cruzeiros
Site da campanha de um ano do B2B da CVC Corp tem área dedicada aos cruzeiros
CAMPANHA

Para celebrar um ano do B2B da CVC Corp, a unidade criou uma campanha que irá ocorrer durante todo o mês de junho, com promoções, ofertas, campanhas de vendas e treinamentos. As promoções e campanhas podem ser vistos no site https://b2b.cvccorp.com.br/1ano/. E a agenda de treinamentos aqui.

“Temos descontos exclusivos, negociados pelo time de sourcing da CVC Corp, comandado pelo Sylvio Ferraz. Há descontos que chegam a 59%”, disse Guimarães.

AGENTES INDEPENDENTES
A plataforma da CVC Corp para agentes de viagens independentes também será lançada até o final do ano, agora estendida também ao B2C da CVC Corp. O objetivo da plataforma, segundo o diretor da unidade B2B, é ajudar o agente de viagens a vender mais e apoiá-lo nessas vendas. Os detalhes serão divulgados em breve.

RETOMADA
Luciano Guimarães acredita em um boom internacional, especialmente para os Estados Unidos. “Cada destino que abrir até lá vai se tornar uma Miami. Dubai será o próximo, ao permitir a entrada de brasileiros. Quando os Estados Unidos abrirem não haverá voo suficiente”, acredita.

No doméstico, o executivo aponta uma demanda crescente, com a malha das empresas aéreas voltando mês a mês, o que segurará o aumento de tarifas. “Já tem empresa aérea anunciando 90% da malha. Isso vai estabilizar os preços”, aposta ele, que já vê, no B2B da CVC Corp, as tarifas no mesmo patamar de antes da pandemia. Isso no doméstico, já que no inter, por causa do câmbio, o tíquete médio está mais alto. “O que também deve mudar com a cotação do dólar baixando”, finaliza.

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