Mondee conta seus planos e como pode ajudar a Interep

O Brasil é definitivamente um mercado onde a Mondee deseja expandir seus negócios. A empresa norte-americana, quando fez sua primeira aquisição, a da Orinter, por R$ 220 milhões, já anunciava que mais compras seriam anunciadas. E três meses depois, aconteceu. Hoje a companhia texana bateu o martelo pela Interep, por R$ 45 milhões.

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"O Brasil é visto com um potencial macro para nós, por isso é um dos mercados onde seguimos querendo expandir. Gostamos do que vimos com a Orinter e estamos otimistas com o momento vivido pelo País agora, pelo histórico econômico nos outros governos Lula em termos de poder de consumo para a classe média", afirma o vice-chairman do Board da Mondee, Orestes Fintiklis, ao Portal PANROTAS.

A nova aquisição é vista como complementar pela Mondee. A sobreposição de agências de viagens que compram com ambas é muito pequena (5%, segundo a Interep) e, mesmo quando acontece, é para comprar produtos diferentes. Uma é especializada em pacotes completos, outra em produtos terrestres de luxo.

"Além disso, a Interep tem feito um trabalho interessante em mídias sociais, com uma abordagem moderna. Estamos contentes com a aquisição e as perspectivas são boas ao alcançar agências de viagens de luxo brasileiras", completa o executivo.

Segundo ele, não há qualquer razão para a Mondee pensar em uma fusão de departamentos entre Orinter e Interep, exceto pelas áreas contábeis. Ele esclarece, portanto, que as operadoras seguirão caminhos paralelos, cada uma se esforçando em sua expertise. "A Mondee agora tem duas empresas no Brasil e elas seguirão independentes. Na hora da negociação com fornecedores, utilizaremos a força da Mondee para obter melhores negociações", afirma Orestes Fintiklis.

Para ele, a maior contribuição que a Mondee dará à Interep é em termos de tecnologia. "Não há nenhuma empresa no Brasil que ofereça hoje a tecnologia abrangente de que somos capazes de oferecer. Temos ferramentas para câmbio, ancillaries, soluções de fintechs, marketing e uma plataforma móvel tão desejada pelos agentes de viagens", garante ele.

Esse app, segundo Fintiklis, tem interface e usabilidade amigáveis para agentes de viagens que podem ser tão intuitivas como é uma OTA para um cliente final. "Além disso, pode ser usada nele a função B2B2C, isto é, conectar o consumidor diretamente na plataforma da agência de viagens, enquanto esta estará conectada à operadora.