Copastur e Lufthansa reforçam parceria com novas ações de sustentabilidade; confira
Empresas ampliam compromisso com a agenda ESG promovendo iniciativas de conscientização e impacto positivo

A Biosfera Copastur e o Lufthansa Group encerram 2025 reforçando sua parceria em prol de um futuro mais consciente e responsável. O movimento ganha força com o Projeto Green Fares Take Over, que leva o tema da sustentabilidade para dentro das empresas, um desdobramento das discussões iniciadas no evento C+ Future ESG, realizado em setembro.
O Green Fares Take Over começou no dia 17 de novembro, com a instalação de uma Parede Verde na sede da Copastur de São Paulo, simbolizando o compromisso ambiental e climático das empresas. No mesmo dia, Allan Jacch, Key Account Manager do Lufthansa Group, abriu as atividades apresentando o projeto Green Fares Take Over e explicando o que a Lufthansa já faz e ainda planeja fazer pela agenda climática.
Jacch explicou que a estratégia da Lufthansa se estrutura em três pilares: evitar (substituindo trechos aéreos curtos entre hubs europeus por trem), reduzir (por meio da modernização de frota, que reduz emissões de carbono em até 30%, e da tecnologia inovadora AeroShark, que reduz emissões em 1,1%) e compensar (por meio de combustível sustentável de aviação - SAF e projetos de compensação climática).
Com metas de reduzir pela metade suas emissões de CO2 até 2030 e atingir neutralidade de carbono até 2050 (em comparação a 2019), a Lufthansa lançou as Green Fares: tarifas verdes que permitem ao(à) passageiro(a) compensar antecipadamente sua viagem, com redução via combustível sustentável e projetos de compensação. Ainda é possível acumular 10% a mais de milhas e há direito a reembolso sem multa. "Pensamos em uma ação com três pilares: inspiracional, educacional e colaborativo", afirmou Allan.
Logo em seguida, a jornalista e especialista em sustentabilidade Rosana Jatobá conduziu a palestra “COP 30 e o Futuro Sustentável” para pessoas colaboradoras da Copastur no Espaço Brasilidades. Ela abriu contextualizando o cenário atual da crise climática, apresentando dados e ressaltando que 40% da humanidade já vive em alta vulnerabilidade e a temperatura do planeta atingiu 1,48°C, muito próxima do limite seguro de 1,5°C estabelecido pelo Acordo de Paris.
Rosana reforçou que sustentabilidade não é custo, é investimento, trazendo estudos que mostram que 90% dos(as) consumidores(as) exigem melhores práticas ESG, 50% já boicotaram marcas e que, entre investidores, 85–88% consideram critérios ESG, sendo que 92% dos fundos sustentáveis performam melhor.
No setor de viagens, a palestrante apresentou dados que evidenciam a mudança de comportamento dos(as) viajantes:
- 76% querem viagens mais sustentáveis,
- 73% desejam que seus gastos fortaleçam a economia local,
- 77% buscam experiências culturais autênticas,
- 39% já consultam informações sobre sustentabilidade dos destinos.
Para Rosana, as agências têm papel essencial: “Agências de viagem podem mobilizar toda a cadeia produtiva”, disse. Ela destacou, ainda, que a COP30 em Belém marcou um momento importante ao dar protagonismo inédito aos povos indígenas e colocar a Amazônia no centro das discussões climáticas, reforçando a oportunidade de o Brasil assumir um papel de liderança na transição para uma economia de baixo carbono. E também gerou aprendizados valiosos para empresas que desejam avançar em práticas ambientais, sociais e de governança.
“Mais do que falar sobre ESG, é hora de agir. Estamos construindo um legado que une propósito e prática, com iniciativas que inspiram e geram impacto real. A parceria com a Lufthansa mostra que é possível conectar a indústria de viagens a futuros mais sustentáveis, com inovação, responsabilidade e colaboração”
CEO da Copastur, Edmar Mendoza