Diego Verticchio   |   19/08/2016 00:13

KLM completa 70 anos de Brasil; veja trajetória da aérea

No auge da Segunda Guerra, em 1946, a KLM decidiu apostar em uma estratégia arriscada: expandir suas rotas para além mar, atravessar os oceanos. O Brasil foi um dos mercados mirados e a cidade do Rio de Janeiro, então capital do País, foi a escolhida


Marluce Balbino
Wouter Vermeulen, diretor comercial da Air France-KLM; Pieter Elbers, presidente e CEO da KLM, Adriana Cavalcanti, diretora de Vendas; e Hugues Heddebault, diretor geral da aérea


Depois da Segunda Guerra, em 1946, a KLM decidiu apostar em uma estratégia arriscada: expandir suas rotas para além mar, atravessar os oceanos. O Brasil foi um dos mercados mirados e a cidade do Rio de Janeiro, então capital do País, foi a escolhida. O primeiro voo partiu de Amsterdam, parou em Lisboa, depois em Dakar (Senegal), Natal, Salvador e, dois dias depois do início da viagem, enfim chegou ao Rio de Janeiro.

Setenta anos se passaram e a KLM segue apostando no Brasil, onde hoje mantem seis operações semanais para o Rio de Janeiro e uma diária para São Paulo. A marca foi celebrada em um coquetel realizado pela companhia na Casa da Holanda, no Rio de Janeiro.

TRAJETÓRIA
O fim da Segunda Guerra fez a KLM acreditar que sua expansão estava correta, mas um fato chamou atenção da empresa no Brasil: a capital mudou do Rio para Brasília. A mudança, no entanto, não afetou a operação da empresa.

Na década de 1970 a KLM colocou novas aeronaves em operação e o voo entre Amsterdam e Rio de Janeiro se tornou mais rápido, com uma parada rápida para abastecimento em Lisboa.

A cidade de São Paulo foi aos poucos se tornando o principal polo econômico do País e logo a KLM começou a investir na cidade. Não demorou muito para São Paulo dividir as atenções com o Rio. Uma crise econômica, no entanto, fez a KLM tomar a difícil decisão de suspender suas atividades na Cidade Maravilhosa em 2000. Onze anos depois a empresa voltou e desde então segue crescendo. Hoje são seis frequências semanais.

Em 2004, a Air France e KLM se uniram e passaram a formar um mesmo grupo. Com isso novas parcerias foram feitas, entre elas uma aliança com a Gol, batizada pelo presidente da aérea brasileira, Paulo Kakinoff, de "full codeshare".

"O Rio é muito importante para a KLM. Ano passado trouxemos um B-787 Dreamliner para esta rota. Um avião espetacular. Acreditamos muito no potencial do País. Hoje o Brasil é nosso quinto maior mercado fora da Europa (atrás de Estados Unidos, China, Canadá e Japão) e segue crescendo. Desde a parceria com a Gol estamos aumentando nosso share. A nova aeronave para o Rio é, de certa forma, resultado desta aliança com a Gol", afirmou o presidente e CEO da KLM, Pieter Elbers.

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