Viagens corporativas terão de ser ainda mais justificadas
HRS realizou hoje o Corporate Lodging Forum 2021 e trouxe insights de como os deslocamentos poderão ser

Se os budgets para viagens a negócios serão menores nas empresas, serão realizados menos deslocamentos, mas estes serão mais importantes. Haverá um número menor de viajantes, que serão escolhidos a dedo para viajar. Isso acabará influenciando nas políticas e em todo o programa de viagens de uma corporação.
“Com isso talvez a categoria de viagens perca um pouco da importância na perspectiva da área de procurement, já que gastará menos dinheiro que outros departamentos da companhia. Mas o duty of care e o bem-estar do viajante estão ainda mais em evidência. Na gestão de viagens veremos mais dados e alguns avanços tecnológicos em relação aos hotéis e companhias aéreas”, pontua o consultor para Indústria da tClara, Scott Gillespie.
REUNIÕES VIRTUAIS X SUSTENTABILIDADE
Um dos principais tópicos dessa geração e da próxima é a sustentabilidade. Com a meta de chegar à neutralidade de carbono até 2050, empresas terão de ter visão estratégica sobre o assunto para continuar existindo. Apesar de a emissão de carbono nas viagens corporativas ser pequena em comparação às grandes fábricas e indústrias, por exemplo, sustentabilidade é um KPI bastante importante no programa de viagens. Os encontros presenciais são vitais e voltarão, mas como balancear essa relação?

No entanto, sabe-se que as reuniões face to face são essenciais e não vão acabar. Apesar de as virtuais serem mais baratas, livres de carbono e fáceis de agendar, elas trazem alguns riscos que devem ser considerados, como a relutância dos participantes de fazer perguntas difíceis, motivação insuficiente, objetivos irreais e participação passiva.
“Os encontros digitais têm vantagens e desvantagens, mas é preciso pensar na importância de minimizar esses riscos que eles podem causar e olhar para a importância de se encontrar com pessoas”, finaliza o consultor.