Da Redação   |   20/07/2020 14:06
Atualizada em 20/07/2020 15:54

Setor de viagens corporativas precisa de mudanças urgentes

Que mundo surreal é esse?, questionam entidades. Saiba sobre o que estão falando


Capa da Revista PANROTAS 1.432 traz matéria completa sobre mudanças urgentes de que o setor de viagens corporativas no Brasil precisa
Capa da Revista PANROTAS 1.432 traz matéria completa sobre mudanças urgentes de que o setor de viagens corporativas no Brasil precisa
As duas principais entidades do setor de viagens corporativas no Brasil concordam que, com os velhos costumes entre contratantes, fornecedores, distribuidores e gestores, sair desta crise será tarefa bem lenta e complicada. A discussão foi levantada pelo presidente executivo da Abracorp, Gervásio Tanabe, que escreveu artigo sobre o que chama "assédio corporativo".

Para ele, o dito "novo normal" ainda está longe de ser estabelecido no que diz respeito ao "assédio moral corporativo" em concorrências de empresas bilionárias que defendem a atenção ao cliente e à cadeia de suprimentos como fundamentais neste novo momento. Tanabe alerta: o que está acontecendo é "a insanidade das concorrências" nas RFPs (request for proposals).

"Existem propostas que exigem das agências de viagens corporativas e eventos e de outros prestadores de serviços, tão impactados com a covid-19, pagamento antecipado de percentual do volume a ser gasto", reclama Tanabe. "São depósitos a título de caução, para garantir a entrega futura dos serviços prestados. E depois, quem sabe, a contratante pretenda efetuar os pagamentos devidos com prazos de 60, 90 ou 120 dias. Que mundo surreal é esse?", questiona.

De carona no artigo feito por Tanabe, a Revista PANROTAS procurou também a Alagev para saber como esta realidade é encarada pelos gestores de viagens corporativas. O diretor executivo Eduardo Murad não só acredita que as sugestões de seu congênere são legítimas, como traz mais dados e possíveis soluções para que o ecossistema seja saudável.

"Não existe mágica, e é por isso que falamos tanto de transparência, entender a estrutura desses fees baixos e pagamentos em 90 dias. A agência tem de sobreviver. Agência não é ONG. Elas têm de tirar receita de algum lugar, e essa receita vem dos fornecedores", aponta Murad.

E então, que educação é essa que o mercado precisa receber? Como resolver esses problemas? A sobrevivência das TMCs está em risco? Como a pandemia afeta todas essas decisões?

O setor de viagens corporativas precisa urgentemente de mudanças, e a Revista PANROTAS 1.432 aborda quais são elas nesta entrevista completa com lideranças de Abracorp e Alagev. Confira a matéria completa:

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