Karina Cedeño   |   19/10/2018 15:33

Compradores de viagens de incentivo estão mais cautelosos

O aumento dos custos tem levado os planejadores a optarem por comodidades ou destinos menos caros


Dreamstime
Os orçamentos de viagens de incentivo estão em ascensão, mas os compradores estão cada vez mais cautelosos com os custos, de acordo com o Incentive Travel Industry Index 2018, produzido pela Incentive Research Foundation.

O estudo analisou quase 400 compradores em todo o mundo. Mais da metade deles (54%) relatou um aumento nos orçamentos corporativos para viagens de incentivo este ano. A média de gastos por pessoa foi de US$ 4 mil, número estável desde o ano passado e que representa aumento de US$ 1 mil no comparado com 2016.

Porém, é crescente a cautela dos compradores. Em 2015, 72% deles tomaram medidas para reduzir custos e, este ano, 82% fizeram isso. É importante destacar que resorts all-inclusive estão ganhando popularidade, já que os compradores buscam viagens de baixo custo.

"Embora as descobertas mostrem que as viagens de incentivo estão crescendo, a realidade é que existem alguns obstáculos, como o aumento dos custos, levando os planejadores a optar por comodidades ou destinos menos caros", conta a presidente da IRF, Melissa Van Dyke.

O destino é o principal critério para escolher um local, seguido pela segurança. América do Norte, Caribe e Europa Ocidental são os destinos mais populares.

Quase 70% dos compradores contaram que seus programas atingem as metas de negócios e o ROI positivo, com aumento de vendas e lucratividade, classificados como os principais objetivos dos programas de viagens de incentivo. No entanto, outros fatores motivacionais estão ganhando terreno, incluindo a construção de relacionamentos entre a gerência e os funcionários e o aumento da produtividade e do engajamento destes últimos.

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